Este templo também é conhecido como Igreja Paroquial de São Martinho de Ruivães, pois o São Martinho é o Orago da terra.
O templo desenvolve-se longitudinalmente com a fachada principal orientada a poente. É formada por nave e capela-mor retangulares, sendo a capela-mor mais estreita que a nave.
A simplicidade da fachada é em empena contracurvada, com o portão principal em moldura reta e encimado por um nicho envidraçado, com a imagem de São Martinho.
À direita e anexada a esta, está a torre sineira quadrangular de quatro sinos que é rematada por uma cúpula, ladeada por quatro pináculos piramidais.
Este Pelourinho remonta possivelmente ao século XVI.
Constituído por uma coluna cilíndrica de granito com base quadrada, erguendo-se sobre três degraus de altura desigual, é encimado por um capitel. O ábaco quadrado suporta um paralelepípedo maciço onde estão gravadas letras e desenhos.
Entre o ábaco e a pirâmide estão espetados uns ganchos de ferro recurvados que, como era habitual neste género de Pelourinhos, serviam para expor os condenados para vergonha pública.
Desde 1933, o Pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público.
O coreto corresponde aos pavilhões multiusos no atual tempo. Em outras épocas foi o espaço de divertimentos para muita gente principalmente nas terras mais pequenas. Terras essas em que, talvez por uma questão de embelezamento ou história, os coretos foram mantidos nos seus sítios e preservados.
Por vezes, uma classificação não é suficiente para que uma boa e forte recordação deste e de outros pequenos monumentos signifique para as pessoas que o vivem.
Nesta vila, este coreto está muito bem localizado, na principal praça perto dos Paços do Concelho.
Casa pertencente aos finais de setecentos, como indicam alguns elementos artísticos presentes na fachada, como é o caso do brasão envolto por uma dinâmica moldura rocaile.
A sua planta, sendo um pouco fora do normal para a arquitectura do século XVIII, desenvolve-se em dois corpos distintos separados por pilastras e coroados por pináculos. O corpo mais largo é aberto por uma janela, e o acesso ao andar nobre é feito por uma escadaria de pedra, de lanço único, com guarda iniciada por volutas invertidas.
Apesar do dinamismo que a escadaria imprime à fachada, é no corpo seguinte que se concentra a sua maior riqueza decorativa, com janela de sacada encimada pelo brasão da família, que se inscreve no tímpano do frontão que coroa este alçado. Do lado oposto, e procurando uma certa simetria, a capela exibe um portal de linhas retas flanqueado por óculos terminando em frontão triangular a que se segue a abertura de um nicho, cujo remate faz elevar a linha da cornija.
Esta casa pertenceu à família Lemos Magalhães, tendo sido o seu fundador Alexandre José de Lemos, uma pessoa muito distinta, que foi professor na Ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício de Coimbra, capitão-mor de Vieira e Cônsul de Génova em Caminha. Atualmente o edifício é propriedade da Câmara e nele está alojado o Museu Adelino Ângelo.
A partir de 1975, esta casa entrou para a lista dos Imóveis de Interesse Público.
Com todos os indícios de parecença com a ponte romana, no entanto e não fugindo muito à verdade, a atual remonta ao período medieval e veio substituir uma mais antiga e esta sim, ponte romana, que ainda fazem o seu serviço para o qual foram construídas.
Datada do século XII, a ponte atravessa o Rio Ave e faz a ligação entre o Porto e Braga, principalmente entre Braga e Santarém com ligação ao Porto, naquela que era considerada uma das mais importantes vias do Império Romano
Uma construção totalmente feita em cantaria, é constituída por três arcos plenos e outros três em ogiva e reforçada por contrafortes com quebra-rios de secção quadrada e triangular, a jusante e montante respetivamente.
O tabuleiro apresenta ligeiramente rampante, com guarda inteiro e pavimento lajeado. Este tem 120 metros de comprimento e quatro de largura.
Está classificada como Monumento Nacional desde o ano de 1943