Este Pelourinho remonta possivelmente ao século XVI.
Constituído por uma coluna cilíndrica de granito com base quadrada, erguendo-se sobre três degraus de altura desigual, é encimado por um capitel. O ábaco quadrado suporta um paralelepípedo maciço onde estão gravadas letras e desenhos.
Entre o ábaco e a pirâmide estão espetados uns ganchos de ferro recurvados que, como era habitual neste género de Pelourinhos, serviam para expor os condenados para vergonha pública.
Desde 1933, o Pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Casa pertencente aos finais de setecentos, como indicam alguns elementos artísticos presentes na fachada, como é o caso do brasão envolto por uma dinâmica moldura rocaile.
A sua planta, sendo um pouco fora do normal para a arquitectura do século XVIII, desenvolve-se em dois corpos distintos separados por pilastras e coroados por pináculos. O corpo mais largo é aberto por uma janela, e o acesso ao andar nobre é feito por uma escadaria de pedra, de lanço único, com guarda iniciada por volutas invertidas.
Apesar do dinamismo que a escadaria imprime à fachada, é no corpo seguinte que se concentra a sua maior riqueza decorativa, com janela de sacada encimada pelo brasão da família, que se inscreve no tímpano do frontão que coroa este alçado. Do lado oposto, e procurando uma certa simetria, a capela exibe um portal de linhas retas flanqueado por óculos terminando em frontão triangular a que se segue a abertura de um nicho, cujo remate faz elevar a linha da cornija.
Esta casa pertenceu à família Lemos Magalhães, tendo sido o seu fundador Alexandre José de Lemos, uma pessoa muito distinta, que foi professor na Ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício de Coimbra, capitão-mor de Vieira e Cônsul de Génova em Caminha. Atualmente o edifício é propriedade da Câmara e nele está alojado o Museu Adelino Ângelo.
A partir de 1975, esta casa entrou para a lista dos Imóveis de Interesse Público.
Com todos os indícios de parecença com a ponte romana, no entanto e não fugindo muito à verdade, a atual remonta ao período medieval e veio substituir uma mais antiga e esta sim, ponte romana, que ainda fazem o seu serviço para o qual foram construídas.
Datada do século XII, a ponte atravessa o Rio Ave e faz a ligação entre o Porto e Braga, principalmente entre Braga e Santarém com ligação ao Porto, naquela que era considerada uma das mais importantes vias do Império Romano
Uma construção totalmente feita em cantaria, é constituída por três arcos plenos e outros três em ogiva e reforçada por contrafortes com quebra-rios de secção quadrada e triangular, a jusante e montante respetivamente.
O tabuleiro apresenta ligeiramente rampante, com guarda inteiro e pavimento lajeado. Este tem 120 metros de comprimento e quatro de largura.
Está classificada como Monumento Nacional desde o ano de 1943
O coreto corresponde aos pavilhões multiusos no atual tempo. Em outras épocas foi o espaço de divertimentos para muita gente principalmente nas terras mais pequenas. Terras essas em que, talvez por uma questão de embelezamento ou história, os coretos foram mantidos nos seus sítios e preservados.
Por vezes, uma classificação não é suficiente para que uma boa e forte recordação deste e de outros pequenos monumentos signifique para as pessoas que o vivem.
Nesta vila, este coreto está muito bem localizado, na principal praça perto dos Paços do Concelho.
Mas não deixa de ter a sua grande e magnífica importância no contexto da Arqueologia, pois encontram-se vestígios de três épocas: Idade do Ferro (Castro), Período Romano (Vila Romana) e a Época Medieval (Necrópole).