Documentos paroquiais de 1758 indicam-nos que a Ponte de Agra revela padrões construtivos do românico, admitindo-se que possa ter sido construída nos finais da Idade Média.
Ponte sobre o Rio Ave, em cantaria granítica, assente em sapatas encaixadas nas margens, o seu único arco é contido por paramentos de alvenaria irregular de granito. O tabuleiro ligeiramente em cavalete é pavimentado com lajes graníticas. Esta ponte tem vinte e três metros e meio de comprimento por dois metros e meio de largura.
Esta capela foi construído numa gruta por baixo de um bloco granítico no monte de Penamourinho. Foi um dos santuários mais importantes da Europa.
Segundo conta a lenda surgiu a uma pequena pastorinha uma imagem de Nossa Senhora da Lapa por baixo de uma rocha. Sendo a notícia rapidamente espalhada iniciaram-se as romarias a este local que se passaram a repetir todos os anos no início de junho, apesar do mau caminho para lá chegar. Contando-se mais de 500 pessoas na peregrinação em junho de 1805, o padre Rodrigues Ramos ordenou a construção desta capela no local preciso onde a imagem terá aparecido, por baixo do bloco granítico.
Fotos inseridas com autorização de Armindo
Igreja Paroquial de Parada de Bouro, uma igreja recente de que não consegui descobrir qualquer informação. O orago da localidade é São Julião. Não sei no entanto se é o mesmo da igreja.
Uma pequena ponte sobre o ribeiro de Vilarchão da época medieval, com um arco de cantaria granítica contido por paramentos de alvenaria grosseira.
Esta liga as margens através de um tabuleiro com cerca de dez metros de comprimento e dois metros e quarenta de largura, ligeiramente em cavalete e pavimentado com lajes graníticas. As guardas também em granito foram parcialmente derrubadas com as últimas cheias.