A Ponte de Mizarela, que atravessa o Rio de Rabagão, une duas freguesias, dois concelhos e dois distritos, e por consequente é disputada por estas mesmas, como a de Ruivães, pertencente a Vieira do Minho (Braga) e a de Ferral, pertencente a Montalegre (Vila Real). Como tal, inseri nesta freguesia duas fotos tiradas deste lado.
Construída na Idade Média e reconstruída no início do séc XIX, esta ponte romana-medieval, de um só arco com cerca de treze metros de vão, está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio.
Foi palco de um combate entre as forças francesas de Soult e milicianos locais, em abril de 1809. Esta ponte também está ligada a lendas e superstições, tais como a construção é obra do diabo, como também está ligada a rituais de fertilidade.
Esta ponte desde 1933 está classificada com Imóvel de Interesse Público.
Situada num pequeno alvéolo da vertente da Serra da Cabreira, no meio de um bosque, ergue-se este pequeno Santuário da Senhora da Orada. A sua planta é constituída de nave e capela-mor retangulares e sacristia adossada. A capela-mor em cantaria granítica corresponde à original, mais pequena, posteriormente aumentada com a nave.
Na fachada, sobre o pingador da porta, abre-se um óculo quadrifoliado. Cobertura sobre as cornijas, é de duas águas independentes, contida por empenas molduradas coroadas por pináculos e cruzes.
No interior destacam-se os retábulos de madeira policromada, de desenho modesto.
Igreja de Mosteiro
A igreja paroquial estava integrada num mosteiro do século XV, daí o nome desta localidade. Sendo este mosteiro abandonado, com a extinção da ordem religiosa, ficou rapidamente em ruínas, que foram demolidas, restando agora apenas a igreja.
Este templo também é conhecido como Igreja Paroquial de São Martinho de Ruivães, pois o São Martinho é o Orago da terra.
O templo desenvolve-se longitudinalmente com a fachada principal orientada a poente. É formada por nave e capela-mor retangulares, sendo a capela-mor mais estreita que a nave.
A simplicidade da fachada é em empena contracurvada, com o portão principal em moldura reta e encimado por um nicho envidraçado, com a imagem de São Martinho.
À direita e anexada a esta, está a torre sineira quadrangular de quatro sinos que é rematada por uma cúpula, ladeada por quatro pináculos piramidais.