Datada de 1759, esta capela surgiu após o aparecimento da imagem no monte de Santa Cecília, no meio da encosta sul da serra de Cantelães dominando o troço inicial do vale do Ave. Este pequeno Santuário, de nave e capela-mor retangulares, foi construído em cantaria granítica de aparelho pseudo-isódomo e cobertura de telhado de duas águas, sobre cornija, com empenas coroadas por cruzes e pináculos.
A fachada principal apresenta um elaborado desenho barroco com porta axial moldurada por sanefa sobrepujada por um nicho-retábulo, onde se abriga a imagem de Nossa Senhora da Fé. Dois janelões de iluminação abrem-se ao lado do nicho e em baixo, ladeando a entrada, dois óculos quadrilobados.
No interior sobressaem os retábulos laterais pintados e um simples retábulo-mor de talha.
A Ponte de Mizarela, que atravessa o Rio de Rabagão, une duas freguesias, dois concelhos e dois distritos, e por consequente é disputada por estas mesmas, como a de Ruivães, pertencente a Vieira do Minho (Braga) e a de Ferral, pertencente a Montalegre (Vila Real). Como tal, inseri nesta freguesia duas fotos tiradas deste lado.
Construída na Idade Média e reconstruída no início do séc XIX, esta ponte romana-medieval, de um só arco com cerca de treze metros de vão, está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio.
Foi palco de um combate entre as forças francesas de Soult e milicianos locais, em abril de 1809. Esta ponte também está ligada a lendas e superstições, tais como a construção é obra do diabo, como também está ligada a rituais de fertilidade.
Esta ponte desde 1933 está classificada com Imóvel de Interesse Público.
Igreja de Mosteiro
A igreja paroquial estava integrada num mosteiro do século XV, daí o nome desta localidade. Sendo este mosteiro abandonado, com a extinção da ordem religiosa, ficou rapidamente em ruínas, que foram demolidas, restando agora apenas a igreja.
Situada num pequeno alvéolo da vertente da Serra da Cabreira, no meio de um bosque, ergue-se este pequeno Santuário da Senhora da Orada. A sua planta é constituída de nave e capela-mor retangulares e sacristia adossada. A capela-mor em cantaria granítica corresponde à original, mais pequena, posteriormente aumentada com a nave.
Na fachada, sobre o pingador da porta, abre-se um óculo quadrifoliado. Cobertura sobre as cornijas, é de duas águas independentes, contida por empenas molduradas coroadas por pináculos e cruzes.
No interior destacam-se os retábulos de madeira policromada, de desenho modesto.