No espaço do dito templo há um paralelo de duas épocas com uma diferença de cerca de dois mil anos. Por isso, é difícil não referir este, uma vez que o outro se refere à Ara de Trajano. Contudo, este edifício religioso de nova edificação, situa-se em 1915 com uma nova perspetiva do gosto moderno.
Mandada edificar pelo Conde de Agrolongo, mostra-nos a sua linha esbelta mas de linhas clássicas.
De planta retangular de uma só nave, tem a sua torre sineira incorporada na fachada central, servindo-se da base desta para o acesso ao interior, em arco de volta perfeita. É encimada por um janelão, iluminando o interior e o coro-alto.
As sineiras são apresentadas para sul com duas na frente, sendo nas laterais constituídas por uma cada. A cobertura é em estilo piramidal. A entrada é antecedida por uma cobertura em granito e aberto nos três lados, com acesso por três degraus.
Simplesmente Ponte das Taipas ou Ponte do Rio Ave, são os nomes que também designam esta ponte. Entretanto não deixa de ser motivo de conflito, pois existem opiniões divergentes quanto à sua origem.
Para alguns, a ponte pertence ao período romano, fazendo parte das vias de comunicação entre Braga e Guimarães e também devido à sua proximidade de umas termas edificadas pelo Imperador Trajano.
Para outros, a estrutura da ponte teria sido construída na era moderna, substituindo uma mais antiga, provavelmente romana, ou mesmo uma reedificação da época medieval.
Toda esta polémica é devido à sua tipologia de vãos baixos, sendo muito invulgar para uma ponte, mesmo submersíveis como é o caso desta, e que se enquadra perfeitamente numa zona de margens baixas e campos latados.
Foi edificada em granito, com sessenta metros de comprimentos, assente em trinta e quatro pilares baixos e protegida por trinta e cinco vãos retangulares de guardas.
O tabuleiro tem de largura três metros e meio.
Está classificada como Monumento Nacional desde o ano de 1926.
Igreja de Santa Cristina de Serzedelo, mais conhecida como Igreja de Serzedelo.
Faz parte de um conjunto de construções dos mais interessantes núcleos religiosos da baixa Idade Média, do Entre-Douro-e-Minho. As caraterísticas regem-se por um nártex, um muro campanário e uma casa funerária, que atualmente serve como sacristia.
Contudo, este conjunto religioso foi alvo de algumas avaliações contraditórias histórico-artísticas, pois estas dúvidas ficam a dever-se ao fato de sucessivas construções incaraterísticas à feição de uma modesta e rude, própria de uma arquitetura rural.
No entanto a parte mais antiga pertence à Igreja, crendo-se que esta edificação está sobre anteriores construções da Alta Idade Média, das quais não há qualquer identificação que indique para tal época. Todavia, os capitéis do arco triunfal decorados com motivos vegetalistas apresentam uma técnica e um desenho que enquadra na época românica, apontando para os meados do século XII.
Esta ideia é reforçada pelo despojamento decorativo dos ábacos piramidais e do encordoado dos estrágalos.
Acredita-se também que a primitiva fundação corresponde a um Convento dos Eremitas de Santo Agostinho, contribuindo para uma melhor compreensão da simplicidade e rudeza da construção, destinada a uma pequena comunidade de recursos insignificantes.
Desenvolvida de oeste / leste, com características do românico tardio, de nave única com capela-mor retangular, justaposta, formando um maciço conjunto de estrutura muito simples.
A iluminação é muita escassa, recorrendo a pequenas frestas verticais dispostas ao longo das paredes laterais da nave, e outra aberta sobre o arco triunfal. A rosácea original, que filtrava um pouco de luz para a nave, viria sofrer o entaipamento devido a uma campanha de construção da nártex.
Na mesma época da nártex, realizou-se igualmente o muro-campanário que define o conjunto religioso, no século XIII. A pequena capela funerária realizou-se no século XIV ou XV, e atualmente serve de sacristia.
Em 1927 deu-se a classificação do templo como Monumento Nacional
Caldas das Taipas é uma vila situada a cerca de dez quilómetros a norte de Guimarães na estrada para Braga, na margem direita do Rio Ave.
Muito cedo esta localidade foi descoberta pelas suas águas sulfurosas, contribuindo para os tratamentos de reumatismo, aparelho respiratório, intestinos, fígado, entre outros, tendo sido referenciadas algumas barracas de madeira em 1779.
Com o decorrer dos tempos esta instância termal veio a ser classificado como "Banhos Velhos" e "Banhos Novos". Os Banhos Velhos são constituídos por dois corpos de balneários, que tiveram a sua remodelação em 1939, tanto no exterior como no interior, com um passadiço na ligação deste corpos.
Nestas edificações, o balneário, construído em 1875, é o mais interessante devido à sua forma dodecagonal, pois possui um poço ao centro e, partindo daqui, nove salas de banhos. Esta edificação teve como ponto de interesse o aproveitamento dos restos do que foram as termas romanas.
Os Banhos Novos, tiveram no ano de 1908 a inauguração ao gosto de Arte Nova, e são formados por dois corpos, um central de dois pisos, ladeados por dois corpos de um só piso que em tempos albergava os banhos para os dois sexos.
Ficamos na dúvida se existiria no tempo anterior ao século XI. De acordo com o historiador português António Lino Neto no mesmo local existiu um templo visigótico.
Sendo assim, este templo vem pertencer ao estilo românico, espelhado nas suas formas baixas, paredes espessas e falta de iluminação.
De planta longitudinal, é formado por uma só nave e capela-mor e a torre sineira.
A fachada é simples, composta por um portal de moldes retangulares e encimada por uma pequena janela, estando adossada a esta, no seu lado esquerdo, a torre sineira retangular composta por três sinos, sendo um deles orientado para a fachada principal e os outros dois para a lateral.
Este templo encontra-se classificado como Monumento Nacional desde o ano de 1910.