Segundo a lenda, a ermida foi construída com a frente virada para o mar com uma imagem de Nossa Senhora que tinha aparecido numa gruta no lado oposto. A imagem era trazida para a capela, mas todas as noites voltava para a gruta onde apareceu. Foi por isso reconstruída a capela, agora com a frente virada para a gruta e não para o mar, ao contrário do que é habitual.
Na capela destaca-se a volumosa torre sineira com o coruchéu cónico e ladeado por pináculos de forma piramidal.
A janela central, sobre a porta, é ainda sobreposta de um óculo circular.
A sineira, no lado direito da igreja, é aberta pela ventana da sineira e por uma janela retangular ao mesmo nível das janelas da fachada, mas mais pequena. A torre termina num coruchéu piramidal e, tal como a fachada, com pináculos sobre os cunhais.
O nome da região deriva dos primeiros povoadores da região, de origem flamenga da atual Holanda ou Países Baixos.
Tendo sido bastante afetada pelo sismo de 1850, foi restaurada poucos anos depois.
A ventana da sineira em volta perfeita, ao lado direito da fachada, não tem qualquer sino. A fachada mostra a porta retangular encimada pela janela e terminada em cruz ao centro e pináculos nos extremos.