Nos anos oitenta do século XX as obras que então se realizaram imprimiram-lhe alterações significativas ao nível da fachada principal.
Na história deste estabelecimento de ensino, em parte registada nos anais do Real Colégio D. Fernando, figura o nome do historiador Alberto Sampaio que aqui fez a sua instrução primária entre 1852 e 1856.
A Capela de Santo António está situada no centro de Vila Nova de Famalicão, mas pertence à freguesia de Antas.
O edifício assume uma forma retangular cujo aparelho é constituído por alvenaria à vista. A fachada apresenta um janelão, um cornijamento em granito sobre o qual assentam duas urnas.
No interior possui uma capela-mor e sacristia, existe um altar-mor com talha neoclássica. Tem azulejos do século XVII.
É no lugar da Gândara que se edifica um Santuário em virtude de uma promessa feita pelo pároco local Xavier Fráguas, na sequência de uma doença que o atormentava. Nossa Senhora do Alívio, assim chamado, foi construído após o segundo pedido feito por este sacerdote ao Arcebispo de Braga.
Decorria o ano de 1794 quando fez o primeiro pedido ao Arcebispo de Braga, em honra da Maria Santíssima, o qual lhe foi negado. Com a insistência de um segundo pedido, explicando desta vez que era em honra da Nossa Senhora do Alívio, conseguiu a autorização para a então capela.
A edificação da capela foi de imediato, sendo a consagração do templo religioso em setembro de 1798.
Na plenitude da vocação das gentes da altura, e como em muitos outros Santuários, a capela da Nossa Senhora do Alívio obteve um crescimento rápido de peregrinos com o fervor religioso, o que impeliu a construção de um templo maior.
Em 1872 deu-se a benção do lançamento da primeira pedra para a construção de um templo maior, do qual a finalização iria acontecer em 1930 com a frontaria, as torres e a nave central. Só em 1944 a confraria iria encarregar a construção final com as capelas laterais, o transepto, sacristia e o restante espaço para a circulação dos peregrinos.
Orientada no sentido sul/norte, com a fachada a sul, apresenta uma planta de cruz latina formada por nave, capela-mor e um transepto com capelas laterais.
A fachada é delimitada por cunhais de pilastras, com duas torres sineiras laterais rematadas por coberturas piramidais. O pano central é rematado por um frontão triangular encimado pela imagem da Virgem com o Menino. O portal é com uma abertura em arco quebrado, ladeado por duas colunas piramidais e encimado por uma rosácea.
As laterais apresentam-se com as capelas laterais, seis janelões cada e igualmente uma porta cada para acesso à nave. Todos estes rasgos são idênticos à porta principal, em arco quebrado. Nas traseiras adossa-se a sacristia.
O interior carateriza-se pela sua simplicidade, com a existência de seis colunas que sustem os arcos que estruturam o teto. A cobertura deste é em abóbada de berço. O coro-alto é sustentado em arco abatido com balaustrada de pedra.
O transepto faz a ligação com as capelas laterais, com dois pequenos retábulos em talha, e com a capela-mor, todos em arco de volta perfeita, iluminados por rosáceas de vitrais.
A capela-mor têm uma cobertura em abóbada e quatro janelões com vitrais.
O Santuário está situado na zona norte da freguesia de Soutelo, junto da estrada nacional N101.
Este Palacete é datado século XIX. Edifício típico da época, cujos donos são emigrantes regressados do Brasil, onde fizeram fortuna. Contudo, não deixa de ser um edifício bastante marcante, ainda na atualidade.
Este Palacete não deixa de mostrar o estatuto de que José Francisco da Cruz Trovisqueira gozou depois de regressar a Vila Nova de Famalicão. Começando por comerciante, político e acabando como Barão, Cavaleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, etc. Este Palacete recebeu várias cabeças Reais.