É no lugar da Gândara que se edifica um Santuário em virtude de uma promessa feita pelo pároco local Xavier Fráguas, na sequência de uma doença que o atormentava. Nossa Senhora do Alívio, assim chamado, foi construído após o segundo pedido feito por este sacerdote ao Arcebispo de Braga.
Decorria o ano de 1794 quando fez o primeiro pedido ao Arcebispo de Braga, em honra da Maria Santíssima, o qual lhe foi negado. Com a insistência de um segundo pedido, explicando desta vez que era em honra da Nossa Senhora do Alívio, conseguiu a autorização para a então capela.
A edificação da capela foi de imediato, sendo a consagração do templo religioso em setembro de 1798.
Na plenitude da vocação das gentes da altura, e como em muitos outros Santuários, a capela da Nossa Senhora do Alívio obteve um crescimento rápido de peregrinos com o fervor religioso, o que impeliu a construção de um templo maior.
Em 1872 deu-se a benção do lançamento da primeira pedra para a construção de um templo maior, do qual a finalização iria acontecer em 1930 com a frontaria, as torres e a nave central. Só em 1944 a confraria iria encarregar a construção final com as capelas laterais, o transepto, sacristia e o restante espaço para a circulação dos peregrinos.
Orientada no sentido sul/norte, com a fachada a sul, apresenta uma planta de cruz latina formada por nave, capela-mor e um transepto com capelas laterais.
A fachada é delimitada por cunhais de pilastras, com duas torres sineiras laterais rematadas por coberturas piramidais. O pano central é rematado por um frontão triangular encimado pela imagem da Virgem com o Menino. O portal é com uma abertura em arco quebrado, ladeado por duas colunas piramidais e encimado por uma rosácea.
As laterais apresentam-se com as capelas laterais, seis janelões cada e igualmente uma porta cada para acesso à nave. Todos estes rasgos são idênticos à porta principal, em arco quebrado. Nas traseiras adossa-se a sacristia.
O interior carateriza-se pela sua simplicidade, com a existência de seis colunas que sustem os arcos que estruturam o teto. A cobertura deste é em abóbada de berço. O coro-alto é sustentado em arco abatido com balaustrada de pedra.
O transepto faz a ligação com as capelas laterais, com dois pequenos retábulos em talha, e com a capela-mor, todos em arco de volta perfeita, iluminados por rosáceas de vitrais.
A capela-mor têm uma cobertura em abóbada e quatro janelões com vitrais.
Este ponto está situado na localidade Alívio, na freguesia Soutelo.
O Santuário está situado na zona norte da freguesia de Soutelo, junto da estrada nacional N101.
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Uma verdadeira relíquia da arquitetura religiosa do século XVIII, é o ex-libris do barroco desta freguesia de Soutelo, estando situado a poucos metros da Casa da Torre e face à estrada que liga Vila Verde a Prado.
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A fonte, agora seca, que se encontra no largo da Igreja, encontra-se acompanhada pelo Arcanjo São Miguel.
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A Igreja de Soutelo é rodeada por imagens em granito de santos. A sua reedificação surgiu na segunda metade do século XVIII, no decorrer do período barroco.
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Solar barroco, do século XVIII, é uma arquitetura residencial tipo casa-torre, tendo adossado um edifício do século XX que alberga o Centro de Espiritualidade e Cultura.
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Uma das raridades que dificilmente encontramos em Portugal, à exceção de algumas localidades interiores do país, é um relógio de Sol, feito em pedra.
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A Igreja Velha, do século XVI, serviu a localidade até ao início do século XX, sofrendo obras nos séculos XVIII e XIX, até ao seu aspeto atual.
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Larim, ou o seu topónimo Lalim, foi referido pela primeira vez em 959 quando a Condessa Mumadona doa o seu território ao Mosteiro de Guimarães. Recebeu o foral em 1514, por D. Manuel I.
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Uma sepultura antropomórfica, nas traseiras da Igreja Velha, confirma a existência humana neste local no período anterior da época medieval.
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A(s) ponte(s) do Bico são, de facto, duas: aqui fica uma das metades, a que atravessa o rio Cávado, entre a freguesia de Lago (Amares) e de Palmeira (Braga).
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Edifício novo em forma de L, construído para satisfazer as necessidades do concelho, situa-se precisamente nas traseiras do antigo edifício dos Paços do Concelho, atualmente Biblioteca Municipal.