É no largo de São Tiago, ou Santiago, que desemboca a rua Santa Maria que faz ligação com o Castelo, por isso faz deste dos mais antigos, senão o mais antigo, de Guimarães, localizando no interior das muralhas.
No entanto não bastou ser o centro da cidade como também o liga a uma lenda, em que reza a história da estátua da Virgem Santa Maria que foi trazida para Guimarães pelo Apóstolo São Tiago, para um templo pagão existente num largo.
Todo este espaço foi reabilitado através do seu casario e restauração, contudo conserva a sua traça medieval, cuja época a localiza nos séculos XVII e XVIII. Um ambiente que transporta todos os viajantes para a época, oferecendo o respetivo descanso de uma visita turística ou de um dia cheio de história.
A capela situa-se a cerca de 450 metros da Igreja da Maria Madalena da Falperra.
Santa Marta é a santa a quem são dedicadas duas capelas existentes no monte da Falperra, um caso raro para freguesias. Distinguem-se por uma ser das Cortiças e a outra ser do Leão.
Esta última deve-se ao fato de, nas proximidades deste templo, existir uma fonte em que a bica é uma cabeça de leão. Situa-se a cerca de 450 metros da Igreja da Maria Madalena da Falperra e a poucos metros do hotel com o mesmo nome do monte.
Deste templo não resta qualquer dado que o situe na história, sabendo-se apenas de que é uma reedificação de 1917. Tem de um retábulo e púlpito em madeira, datados do século XVIII. Alguns elementos da capela tiveram a sua proveniência do extinto Convento dos Remédios.
É um edifício de planta retangular formado por nave e capela-mor em que a fachada está encimada pela torre sineira, fazendo da entrada um espaço género nártex.
A porta de acesso ao interior do templo é em arco de volta perfeita, sendo a fachada ladeada por quatro estreitas janelas em altura, sobrepostas duas de cada lado.
A porta da torre sineira segue a linha da outra em que o arco é de volta perfeita, encimada por três janelas em arco perfeito, das quais a central é de maiores dimensões. A rematar, três sineiras com a cobertura em piramidal.
Do interior é de realçar o conjunto da madeira existente, retábulo, púlpito e sanefa da janela do século XVIII com a simplicidade da capela.
Esta capela é geralmente referida como pertencente à freguesia de Esporões, concelho de Braga. Tal indicação deve-se a se situar a 500 metros a nordeste da Capela de Santa Marta das Cortiças, também da freguesia de Esporões, e junto da estrada para a Igreja de Santa Maria Madalena de Falperra, que se situa também no concelho de Braga.
Na verdade esta capela está situada na freguesia de Longos, concelho de Guimarães, a poucos metros da fronteira entre os dois concelhos. Por este motivo em Visitar Portugal foi incluída nos dois concelhos.
Atualmente denominada como capela, o facto é que é conhecida como Igreja Velha de São Cipriano, pela qual foi construída.
Entretanto este templo foi arrastado para a ruína, uma vez que a antiga freguesia que a tutelava também caiu na decadência, e que veio a culminar com a privatização deste, como todo o espaço que o abrange.
Este edifício remonta ao século X, confirmado por elementos documentais da sua existência no ano de 968, em que o Abade de Guimarães doou a propriedade que detinha em Tabuadelo ao Conde Gonçalo Mendes que aí edificou a primitiva igreja dedicada justamente ao São Cipriano.
Contudo, deste pequeno templo pré-românico nada restou desse tempo, tendo sido remodelado precisamente nos finais do século XIII, precedendo a construção que hoje vemos.
Considerado como um templo de transição, apresenta uma planta muito simples baseada numa nave e capela-mor numa posição longitudinal e sem quaisquer motivos decorativos, simplesmente silhares talhados e estreitas frestas para filtrar a luz para o interior.
Não passando despercebido e para uma conservação, a Igreja Velha de São Cipriano está desde 1992 classificada como Imóvel de Interesse Público.
O Campo de Ataca é tão importante historicamente quanto devia estar sinalizado.
De fato o lugar poderá não chamar o interesse a qualquer pessoa, porque simplesmente não mostra o que é e não mostra qualquer ligação com a história. Contudo, se relacionarmos este local com a Batalha de São Mamede, ocorrida em 24 de Junho de 1128, compreende-se que já entra no conhecimento de muitas pessoas interessadas em história de Portugal.
Quase mil anos se passaram, podendo haver dúvidas quanto ao seu local, mas não fugindo muito à razão.
Para esclarecer quaisquer dúvidas, este passou a ser considerado o local onde D. Afonso Henriques conseguiu levar de vencida os espanhóis e consequentemente a sua mãe D. Teresa (de origem espanhola).
Conquistou assim a soberania do Condado, começando aqui o processo da Independência de Portugal.
Apesar de estar um pouco mal tratado, apresenta-se no final deste mesmo campo um conjunto de sete estátuas de cinco metros de altura simbolizando a famosa Batalha de São Mamede.
Este paço tinha como principal função acolher os peregrinos que por ali passavam em direção a Santiago de Compostela
Tendo o paço sofrido grandes alterações no século XVIII, do edifício original resta atualmente a torre ameada
Este monumento está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1977.