Situada a dois quilómetros de Baiões na estrada com Bordonhos, num monte sobranceiro ao rio Vouga conhecido como de Castro de Baiões, no topo encontra-se a Capela de Nossa Senhora da Guia.
Quanto ao castro, este perde-se na vegetação, sendo por isso de difícil reconhecimento e principalmente falta de sinalização.
Quanto à capela, a edificação mais recente é relativa ao século XVII, contudo a capela original tem atribuída a sua construção a meados dos séculos XII e XIII. A construção deve-se a uma promessa feita à Virgem pelas tropas cristãs durante a Reconquista, e foi efetuada com pedras retiradas do designado Castelo dos Mouros ou de Baiões.
Com uma particularidade em que a Capela de Nossa Senhora da Guia tem a entrada para a nave e sacristia na fachada lateral, o templo apresenta-se com uma planta transversal.
Na fachada principal encontramos as aberturas em vãos retos com a porta principal encimada por duas janelas e ladeada na direita por outras duas.
Na capela-mor apenas possui uma porta e uma janela, ambas em vãos retos.
Na fachada contrária, as aberturas, que igualmente são em vãos retos, são constituídas por uma porta ao centro da nave encimada por outra porta, cujo acesso é feito por uma escadaria. Esta é ladeada por duas janelas, havendo uma outra próxima da sacristia e mais pequena.
Este ponto está situado na localidade Baiões, na freguesia São Pedro do Sul, Várzea e Baiões.
(Distância: 58 m E)
(Distância: 491 m S)
(Distância: 512 m S)
Segundo as Inquirições Paroquiais, a Igreja Matriz de Santa Eulália de Baiões tem uma referência que remonta ao ano de 1258. Destaca-se a torre sineira de dois arcos de volta perfeita, com outros tantos sinos, situada nas traseiras da igreja, afastada desta por poucos metros.
(Distância: 522 m S)
Torre sineira separada da Igreja Matriz, de que está ao lado, é composta por dois sinos em arco perfeito numa estrutura retangular terminada numa cruz ao centro, ladeada por pináculos piramidais terminados em bola.
(Distância: 584 m S)
De origem germânica com o nome de Baiões representado no seu topónimo, uma "Villa" que dá o nome a uma das mais influentes e poderosas famílias nobres fixadas em tempos idos neste território. O povoamento provém das épocas pré-históricas, comprovado num espólio bastante grande de vestígios arqueológicos.
(Distância: 700 m SE)
Um padrão composto pelo fuste circular sobre um bloco e três degraus. Termina com uma esfera armilar e uma cruz. O padrão está situado na rotunda no encontro de ruas.
(Distância: 1 km E)
Um campo de futebol de 11, em terra batida e sem iluminação artificial.
(Distância: 1 km NE)
Há poucas informações sobre esta igreja e nem as Inquirições Paroquiais conseguem situá-la numa data fixa, sendo que a situação mais próxima é atribuída a D. Dinis que define uma cronologia da segunda metade do século XIII. Destaca-se a torre sineira, de três pisos e uma cobertura piramidal.
(Distância: 1 km NE)
A Casa do Paço é uma habitação senhorial do século XIII.
(Distância: 1 km NE)
Bordonhos tinha a designação de Vaordomos no século XIII, durante as Inquirições do monarca D. Afonso III. Por derivação linguística deu a denominação atual. É no entanto uma freguesia anterior à Nacionalidade, sendo referida num documento datado de 1030 e ainda no século XII.