O coreto situa-se no ponto mais alto da aldeia, no único largo que ali existe. Ao contrário do habitual, este não se situa ao lado da igreja mas ao lado da Junta de Freguesia. É constituído pela vulgar base hexagonal coberta por telhado.
Duas pontes paralelas sobre a ribeira, a antiga foi em tempos útil para toda a gente mas que agora está praticamente sem uso devido à construção da segunda ponte rodoviária na estrada M552. São constituídas cada uma por um tabuleiro plano sobre placas verticais.
Num pequeno alto relativamente à aldeia e com uma escadaria de acesso, situa-se a que em tempos funcionou como Escola Primária. Antigamente muito usada, na atualidade possivelmente está encerrada ou até mesmo com outro uso.
Como não podia faltar a uma aldeia rural, também aqui existem espigueiros, que são mantidos em bom estado e na sua função. Estes espigueiros, com uma altura base e com aberturas em frisos, permitem a conservação do milho ali armazenado.
Uma pequena fonte de espaldar situado num espaço protegido por muros. Teve em tempo muita utilidade, servindo agora não só para a função para que foi construída como para atrativo turístico.
Uma inscrição numa pilastra da igreja indica a data de 1692, que pode ser a indicação da construção ou de alguma campanha de obras. Destaca-se a sineira terminada em pináculos e numa cruz, e a fachada terminada na sineira vazia, pináculos e a cruz.
Segundo as Memórias Paroquiais, este templo do século XVIII é referenciado como pertencente ao Convento de Santa Ana de Viana do Castelo. Destaca-se a torre sineira adossada à esquerda da fachada da capela.
Esta freguesia tem uma pequena história que remonta à segunda metade do século XVI, segundo a referência do Censual do D. Frei Baltasar Limpo. Neste documento a referência é feita a Santa Maria da Ladeira que se identifica com Arga de Baixo.
Considerada como uma aldeia do topo do mundo só aparece nos livros em 1551, mas os vestígios que aqui se encontraram mostram que aqui viveram comunidades humanas milénios antes da era Cristã.