Por interesses de organização territorial, este templo passou a integrar a freguesia de Lordelo.
Como tal, a Capela de São João de Calvos é testemunha de um período do românico tardio, posicionando-a nos séculos XII e XIII, pela simplicidade da planta, pela justaposição da nave e capela-mor.
Caraterizam ainda a rudeza da construção com grandes silhares dispostos horizontalmente e de talhe pouco cuidado e modesto, sem uma decoração e desprovido dos típicos capitéis românicos, pelas dimensões reduzidas e pouca iluminação. Fatores que caraterizavam uma paisagem rural do final do românico, com o início ténue do gótico no norte do país.
Com a perseverança da genuinidade do medieval, veio na época moderna a sofrer de uma alteração, tendo sido retirado o arco original, provavelmente quebrado, pelo atual em moldura reta.
De planta longitudinal, é formada por nave e capela-mor retangulares com apenas dois rasgos das portas, uma delas a fazer parte da fachada e a outra a pertencer à parte lateral esquerda, e duas frestas, uma na fachada principal e a outra nas traseiras.
É rematada por uma sineira em arco quebrado.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 1955.
Não há muita história, tão pouco uma data fixa quanto à sua edificação, contudo os primeiros registos de uma igreja neste local de Corvite remontam ao século XIII, no tempo da Idade Média e dedicada a Santa Maria.
Com uma planta longitudinal, é composta por uma nave única e capela-mor retangular.
A fachada simples é apresentada por um portal em arco quebrado encimado por uma pequena janela com gradeamento de ferro. Na esquerda foi adossada a esta uma sineira, à qual o acesso é feito por uma escadaria exterior.
Segundo indicações obtidas no local, no interior destacam-se frescos ainda existentes, contrariando um pouco o valor exterior.
Este templo está classificada como Imóvel de Interesse Público.
Este edifício é singular, seguindo uma arquitetura dos finais da Idade Média à semelhança dos edifícios de Barcelos e Viana do Castelo.
Edifício de dois pisos, é constituído por arcos quebrados ligando a Praça de Santiago, nas traseiras, com o Largo da Oliveira, no qual se apresenta a fachada principal. O segundo piso é rasgado por cinco janelas de moldura reta.
É coroado por ameias, onde ao centro se destaca a escultura do século XIX.
Este edifício foi dos primeiros a fazerem parte da lista de 1910, como Monumento Nacional.
Mais um exemplar românico que atravessa o rio Selho e que ligava estas duas cidades.
A ponte terá sido construída na época medieval.
De dimensões reduzidas face ao tamanho do rio, é formada por dois arcos de volta perfeita e de dimensões diferentes. O maior situa-se no lado direito da margem com o menor no lado esquerdo. Esta diferença de dimensões possibilita o declive feito pelo tabuleiro.
Este é formado por um piso de blocos de pedra em toda a largura da ponte, alternando por um e dois consecutivamente, sendo de três no início das margens.
A localização desta capela de São Miguel do Castelo tem um conjunto de fatores que levam a crer que a sua posição na história se relaciona com o batismo de D. Afonso Henriques, talvez querendo perpetuar na história de Portugal.
Forma-se assim uma visão não correta da sua edificação, de um primitivo templo do tempo de D. Mumadona Dias, no virar do século IX para o X, tendo permanecido até ao tempo de D. Henrique e D. Teresa.
Contudo, a existência da Pia Batismal no interior do templo é a certeza de que serviu para o batismo do D. Afonso Henriques, segundo referências documentais.
Capela de São Miguel do Castelo de construção arquitetónica simples e de pequenas dimensões, do século XIII, com indicações de pertencer ao românico. Esta construção ficou a cargo da Colegiada de Guimarães, o que resultou na altura numa querela com o então poderoso Arcebispo de Braga, ao ponto de um confronto armado entre as duas partes.
No entanto a construção do templo justifica-se pela necessidade da Colegiada dispor de um templo, cuja decisão escapou à autoridade de Braga, que mesmo assim viria a consagrar o templo em 1239, numa altura em que o gótico começava a despoletar em todo o País.
Na década de setenta do século XIX o pequeno templo religioso chegou ao ponto de quase total ruína, devendo-se o seu restauro a uma comissão de habitantes notáveis de Guimarães. Manteve as caraterísticas essenciais que a igreja adquiriu ao longo da época moderna.
Já no século XX, realizou-se uma verdadeira campanha de restauro que, de acordo com as teorias de estilo de então, todos os elementos não medievais foram suprimidos, especialmente os altares Barrocos da nave.
Desenvolvida longitudinalmente, apresenta uma planta retangular formada por nave única e capela-mor mais estreita.
A fachada principal orientada para poente é rasgada por um portal em lintel interrompido, com duas arquivoltas de arco quebrado. A primeira é decorada em tímpano liso e encimada por uma fresta. No vértice o remate é feito por uma cruz florenciada.
Na atualidade está incorporado num dos mais importantes conjuntos monumentais do país, constituído pelo Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques de Bragança.
Está classificado como Monumento Nacional desde o ano de 1910