É conhecido como Casa do Cimo da Vila. Sendo este lugar pouco habitado no século XVIII, quando o Solar foi edificado, rapidamente se tornou com bastante densidade populacional.
Lamentam os entendidos que este Solar deveria ter um largo para realçar a sua magnífica fachada, considerada por estes entendidos como das mais significativas da cidade de Viseu e da arquitetura civil Portuguesa deste século. O seu primeiro proprietário foi José Teixeira de Carvalho, acabando por ficar na posse dos Condes de Prime, através de casamento.
O edifício apresenta uma planta retangular, com a fachada constituída por dois pisos e em dois panos, separados por pilastras, a que também se junta a capela. A maior evidência vai para o piso nobre, sendo os vãos mais distintos em tratamento e cuidados, relativamente ao piso inferior de moldura mais estática e retilínea.
Os portais de entrada, um em cada pano, assumem uma especial relevância à semelhança da maioria das casas setecentistas. Apresentam-se ambas quebrando a linha das janelas superiores, terminando em frontão interrompido com o brasão da família.
A capela é de remate triangular, ladeado por fogaréus e encimado por uma cruz. O portal articula-se com a janela superior, ambos com molduras de granito de gosto rocaille.
O Solar está destacado como Imóvel de Interesse Público.
Sem historial, sem cronologia, nada que a faça realçar, se não pelo nome de Espírito Santo.
A fachada é rematada por uma sineira.
Perto da Igreja Paroquial está o café, ponto de reunião, e um Solar num local habitualmente estratégico dos solares, situados no largo da igreja ou no centro de algumas aldeias.
O frontispício é definido por cunhais, rematados por altos foragéus, em empena de linhas contracurvadas com volutas que remata o edifício. Ao centro abre-se um arco de asa de cesto de acesso à entrada do templo, em que esta se liga à janela do coro. Está ladeada por dois nichos de frontão contracurvado e no eixo do portal encontra-se uma cartela relevada.
O interior, de nave única, é coberto por abóbada de berço com caixotões onde foram pintados elementos hagiológios. O arco triunfal apresenta-se com talha ligando aos altares colaterais, com sanefa que os reveste, criando um amplo enquadramento para a capela-mor.
Este templo está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1945.
Terá sido habitada até ao final do século XVI e princípios do século XVII.
De planta quadrangular, de granito, está dividida em três pisos, sendo acedida ao piso do meio por uma porta em arco quebrado. Este acesso era encimado por um balcão com mata-cães, com a função de defendê-lo.