Sem historial, sem cronologia, nada que a faça realçar, se não pelo nome de Espírito Santo.
A fachada é rematada por uma sineira.
Terá sido habitada até ao final do século XVI e princípios do século XVII.
De planta quadrangular, de granito, está dividida em três pisos, sendo acedida ao piso do meio por uma porta em arco quebrado. Este acesso era encimado por um balcão com mata-cães, com a função de defendê-lo.
Com uma pequena resenha da história de Fataunços de que constava nas inquirições de 1258, e com indicações de que no século XVIII a igreja já estava implantada, acredita-se que este templo religioso pertença à época medieval.
Em empena contracurvada, possui um portal de moldura, fazendo a ligação à janela. Está ladeada por duas janelas em forma de óculo.
No interior, a nave possui altares de talha dourada com a sua maior evidência e ex-libris deste templo, o arco e tribuna, encimado pelas armas reais, sustentadas por cinco anjos, dado que a igreja pertenceu ao Padroado Real.
Este pequeno templo, sem qualquer identificação histórica, está situado paralelo à estrada, num nível superior amuralhado.
Os povos pré-históricos deixaram monumentos como os megalíticos, menires, passando ainda pela Antiguidade Clássica e pela romanização como vias, cerâmicas e sepulturas.
A Idade Média com a cultura árabe bateu à porta de Fataunços deixando elementos de regadio como as noras e as picotas, bem como das árvores de fruto.
Continuando no seu percurso histórico, acredita-se que o núcleo populacional cristão já existia nas inquirições de 1258. Assim se reforçou a comunidade até agora, formando assim a instituição máxima da Freguesia, a Junta de Freguesia.
O Paço da Torre atualmente desaparecido e a localidade de Figueiredo das Donas têm algo em comum que remontam ao período romano.
Segundo alguns autores que se referem a este período, deve-se a uma possível Villa Rústica que ali existiu, dada a sua proximidade com as Termas de São Pedro de Sul e a uma estrada que ligava Braga a Mérida, em Espanha.
Não restando muito mais informação sobre Figueiredo das Donas, o topónimo da localidade provém de uma lenda, entre um acordo pela posse do reino de Portugal e um grupo de donzelas.
Com a reorganização administrativa de 2013, as antigas freguesias de Fataunços e Figueiredo das Donas dicaram agregadas, formando a União de Freguesias de Fataunços e Figueiredo das Donas, com sede na primeira.