Com o nome de São Roque, é também conhecida por Igreja Paroquial de Várzea de São Salvador, é um templo que tem nos séculos XV e XVIII os anos de edificação.
A atual igreja é proveniente de uma outra do século XII, no conjunto conventual com o Mosteiro da Ordem dos Cónegos Regrantes que, na altura já era secular. As paredes laterais correspondem ao século XV e a frontaria pertence à primeira metade do século XVI.
Entra-se no século XVIII, em que tudo acontece, como a capela-mor, o púlpito, a sacristia, quando em 1755 a igreja fica danificada com o terramoto.
Em 1788 realiza-se uma reforma geral da igreja, uma vez que tudo já mostrava alguma degradação, como as paredes, coberturas externas e internas, retábulos, e outros. No século XIX o retábulo-mor fica pronto e nos primeiros anos do século XX dá-se a construção da atual sacristia.
A Igreja de São Roque apresenta-se na longitudinal com uma planta retangular composta por nave e capela-mor mais pequena e estreita.
Adossada a esta na fachada norte, a sacristia, e na fachada sul, no mesmo plano da frontaria, a torre sineira quadrangular com cobertura em coruchéu piramidal.
A fachada principal em empena, com o único portal de vão reto, com chanfros e encimado, mas desalinhado, por uma janela de coro, igualmente de vão retangular, com cornija pouco saliente e pingadoiro sobre a verga da janela.
A empena triangular não tem janela e termina com a cruz no vértice.
Este ponto está situado na localidade Várzea, na freguesia Várzea.
(Distância: 41 m NE)
A freguesia da Várzea situa-se num fértil vale, junto ao rio Arda, com um historial que ascende a épocas pré-romanas, como uma quinta agrícola que atravessa o período visigótico, podendo mesmo dizer até ao período da dominação árabe, entre os séculos VII e VIII.
(Distância: 628 m W)
Referida com a primeira menção nas Memórias Paroquiais de 1758, em que neste lugar de Sanfins se realizava a feira franca, foi referida também no Inquérito Diocesano, em que a capela estava perfeita e tinha três altares. Destaca-se a fachada aberta pela porta e duas janelas a ladear, com friso e frontão idênticos.
(Distância: 943 m NE)
Torre sineira da época românica, que se eleva em frente da porta da Igreja de Urrô, do século XII mas reconstruída no século XVII, de uma tipologia elementar e de construção elementar, única no concelho.
(Distância: 1 km N)
Com uma primeira referência em 1148, esta igreja teve a sua nave atual construída no início do século XVIII depois de mudada três séculos antes para o local onde está agora. Destaca-se a torre sineira quadrangular com a cobertura em coruchéu em pirâmide ligeiramente arqueada.
(Distância: 1 km E)
Situada na encosta do vale fértil de Arouca e entrada para a Serra da Freita, o topónimo tem origem na sua posição geográfica, provindo Urrô de "Orriolo" ou "Arriola", com significado de pequeno vale. Sem outras informações, Urrô tem origem anterior ao século XII.
(Distância: 1 km SW)
Desde o início do século XIII que os atuais limites da freguesia de Rossas pertenceram à Ordem de Malta até ao século XIX, até esta ser extinta. A freguesia foi designada por Santa Maria de Congusta, passando a designar-se de Santa Maria de Rossas e mais tarde de Nossa Senhora da Conceição de Rossas.
(Distância: 1 km SW)
A devoção à Capela de Nossa Senhora do Campo é muito maior do que à padroeira Nossa Senhora da Conceição. Foi mandada construir por um crente chamado Manuel José Ayres, no ano de 1792 e com ajuda da população, como promessa se a Senhora do Campo os protegesse das intempéries dos invernos que provocavam verdadeiros caos nos campos de cultivo.
(Distância: 1 km N)
O nome de Tropeço, a ver com Trapete, corresponde ao azeite e à sua produção, e teve um nome anterior também ligado ao azeite, Oliveira. A freguesia de Tropeço não tem grandes informações passadas, mas em parte liga-se à ermida São João Batista que se situava no lugar de Cela, a que D. Afonso Henriques e seu filho D. Sancho I atribuíram o Couto em 1171.
(Distância: 2 km S)
Iniciada a construção no século XVI, na substituição de um outro templo, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição viu terminada a sua construção somente no século XVIII em que se realizaram a finalização do interior com a construção dos retábulos colaterais, do púlpito, do retábulo-mor e outros.
(Distância: 2 km E)
Santa Eulália é um território que remonta ao Pré-histórico, com a presença de vestígios de um castro no monte de São João de Valinas, referido nos documentos medievais. Em 1520 a freguesia foi anexada ao mosteiro de Arouca.