Segundo o arquivo principal de Aveiro, a Igreja Paroquial de Vila Maior é uma reconstrução da original que remonta a um período anterior ao século XII, e com o Orago na devoção de Nossa Senhora da Purificação.
No início da segunda metade do século XIII já a Igreja Paroquial de Vila Maior e o seu território estavam incluídos no patronado dos fidalgos-cavaleiros Mem Gonçalves e Estevão Pares.
Com uma planta retangular constituída por nave e capela-mor mais pequena e estreita, tem adossada a esta a sacristia retangular. À esquerda da fachada está adossada a torre sineira quadrada de três pisos, em que o inferior possui uma janela gradeada retangular em altura e em arco abatido.
No piso central a abertura é feita por uma janela lobulada e o piso superior é constituído pelas aberturas nas quatro faces, em arcos de volta perfeita, que albergam os sinos. O remate é em cone piramidal.
A fachada principal é em frontão angular e delimitado por cunhais de pilastras, que rematam com pináculos.
O portal é rasgado em arco abatido encimado por uma cimalha angular, sendo este ladeado por duas janelas retangulares e gradeadas com a parte superior em moldura de arco abatido. Encima-se por uma janela lobulada gradeada, com a parte superior em arco de volta perfeita.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Vila Maior, na freguesia Vila Maior.
(Distância: 36 m NE)
(Distância: 38 m W)
Situado no largo em frente da Igreja Matriz, é um cruzeiro em que a cruz assenta sobre uma esfera e esta sobre o fuste e um bloco, ambos de secção quadrada. O conjunto inclui ainda a base de quatro degraus quadrados.
(Distância: 185 m NE)
As primeiras referências escritas de povoações pertencentes à freguesia datam do ano de 1103, mas a ocupação humana é bem mais antiga demonstrada pelas insculturas da idade dos metais. A sua toponímia de Villa refere exatamente que os romanos por aqui se fixaram.
(Distância: 1 km N)
A pedra ou as pedras escritas das Eirinhas são um conjunto de pedras com simbologia em círculos concêntricos, espirais e reticulados, que transportam para um período entre o calcolítico e a Idade do Bronze, correspondendo o 3º ao 1º milénio a.C.
(Distância: 1 km E)
A Capela de Santo Antão, situada no centro de uma bifurcação da estrada, foi construída com as pedras da antiga Capela de Nossa Senhora das Colmeias, nos anos oitenta do século XIX. Destaca-se a fachada com o tímpano ladeado pela sineira e uma escada de acesso.
(Distância: 1 km S)
(Distância: 1 km S)
Dedicada a São João Batista, não há mais informações disponíveis sobre esta igreja. Tendo a localidade uma primeira referência no século XII, a igreja poderá igualmente remontar a essa época. Destaca-se o portal encimado por três janelas terminadas em cimalha idênticas à porta, em friso saliente.
(Distância: 2 km W)
A localidade de São Félix cresceu com a paroquia e, por esta razão, a Igreja pode ser mais ou menos da mesma época. Destaca-se a fachada frontal formada por dois corpos, o da porta principal em frontão contracurvado e, adossado à esquerda deste e no mesmo plano, a torre sineira com três sinos em arco de volta perfeita.
(Distância: 2 km W)
Cruzeiro situado no adro da Igreja de São Félix, o fuste cilíndrico, que suporta a cruz sobre um capitel quadrado, assenta num bloco de secção quadrada e sobre dois degraus.
(Distância: 2 km W)