A Igreja Matriz que surgiu aquando o Mosteiro de Lafões, fazendo parte do Conjunto Conventual, foi separada após a extinção das Ordens Religiosas em 1834. A igreja acabou por servir a comunidade de São Cristóvão, na qual atualmente funciona como Igreja Matriz.
Sendo a fundação do Mosteiro do ano de 1123, é possível que a edificação da igreja corresponda mais ou menos aquela época. Contudo a atual é atribuída ao início do século XVIII, em 1704, sucedendo a duas reconstruções anteriores.
Com uma planimetria diferente do habitual, o exterior é composto por três panos com o interior em planta octogonal.
O pano central é composto pelo portal em vão reto ladeado por pares de colunas toscanas assentes em supedâneo comum duas a duas e encimado por entablamento, com pequenos pináculos.
Sobrepõe-se um janelão retangular emoldurado, seguindo-se um brasão heráldico e um óculo trilobado, de moldura contracurvada com pingentes e rasgado no ático inacabado.
Os dois corpos laterais, separados por pilastras toscanas, são compostos por duas janelas retangulares alternadas com nichos de frontões curvos.
O interior é de nave única octogonal, com coro-alto, capela-mor e sacristia.
Este ponto está situado na localidade Gralheira, na freguesia Santa Cruz da Trapa e São Cristóvão de Lafões.
(Distância: 38 m N)
O Mosteiro de São Cristóvão, provavelmente a primeira abadia cisterciense criada em Portugal, foi fundado nos primórdios da Nacionalidade, dotado da carta do couto por D. Afonso Henriques em 1153.
(Distância: 144 m E)
(Distância: 197 m E)
Situado perto do Mosteiro de S. Cristovão, temos o Aqueduto Real construído no século XVIII.
(Distância: 332 m NE)
Conhecida como "Terra de Lafões", não há informações sobre o passado da freguesia de São Cristóvão de Lafões. Com vestígios desta época da história por toda a zona, de consideráveis monumentos de castros, dolmens ou antas, a zona de Lafões foi ocupada pelos romanos, depois pelos suevos e visigodos.
(Distância: 338 m N)
(Distância: 587 m N)
Numa freguesia que tem um ex-libris como o Mosteiro, tudo o resto passa despercebido, inclusivamente esta Capela de Boa Passagem que somente o que tem como informação é a sua denominação. Na fachada principal em empena triangular, o portal em vão reto é encimado por uma janela igualmente reta e uma pequena sineira.
(Distância: 1 km S)
Uma pequena capela no centro da localidade, tem na fachada a data de 1710 que pode ser a data da construção. A fachada é aberta unicamente pela porta retangular e foi recentemente sujeita a obras de recuperação.
(Distância: 1 km S)
Ponte de três arcos, sendo o central maior, com origem no século XVI. Atravessando o rio Vouga, liga o concelho de São Pedro do Sul ao concelho de Oliveira de Frades, ambos do distrito de Viseu.
(Distância: 1 km S)
A ponte de Cunhedo, que liga São Cristovão (no concelho de S. Pedro do Sul) a Oliveira de Frades, atravessa o Rio Vouga, sendo a separação dos dois concelhos feita neste local por este rio.
(Distância: 2 km NE)
No lugar da Sobrosa face à estrada municipal, ali se encontra a Capela da Nossa Senhora da Expectação sem mais informações além do nome. Destaca-se a fachada principal aberta pela porta encimada por uma janela, ambas as aberturas retangulares.