Situada face a estrada nacional 227, a casa dos Malafaias, que se enquadra num cenário rural e isolada e circundada por terrenos, tem um estado de conservação bastante ruinoso, parcialmente invadido por silvas e matagal.
Mesmo com o estado ruinoso do edifício, este não deixa de ser imponente, de uma edificação do século XVIII. O início da construção do solar deu-se entre 1760/70, com o primeiro Malafaia, Pantaleão Roiz Malafaia, que veio para São Pedro de Sul.
No século XIX foi concedido aos descendentes da família o Alvará Régio, deixando no século seguinte de pertencer à família, que se vieram a instalar noutro solar situado em Serrazes, ficando o do Santa Cruz de Trapa ao abandono. Esta mudança, segundo a história, deve-se ao desagrado do proprietário por terem construído uma estrada junto do solar.
Na segunda metade do século XX a degradação é progressiva, chegando a ser mesmo noticiada a reconstrução, mas acabou por ficar nas palavras. Entretanto o edifício entra no despacho de abertura para a classificação do mesmo e, já neste século, encerram o processo, sem ter resultado qualquer proteção.
O solar, que se desenvolve na longitudinal com uma planta retangular, da cobertura subsiste o beiral.
Na fachada este, que se encontra tapada por silvas, está delimitada por cunhais de dois andares.
No primeiro portal em arco rebaixado encimado pela pedras de armas dos Malafaias, flanqueado por uma janela à direita e quatro à esquerda, todas de avental e em arcos rebaixados. No segundo piso é composto por cinco janelas de avental e molduras curvilíneas ondeantes.
Na fachada norte, igualmente de dois pisos compostos por cinco janelas no primeiro e oito no segundo, todas idênticas à fachada este.
Na fachada oeste, coberta parcialmente de vegetação, os cunhais são um prolongamento do edifício com dois pisos, sendo o primeiro em vão de arco pleno e o segundo com duas janelas de molduras retangulares com remate de beiral truncado à direita. A fachada sul está inacessível.
Este ponto está situado na localidade Burgueta, na freguesia Santa Cruz da Trapa e São Cristóvão de Lafões.
(Distância: 95 m NE)
Sobre a Igreja Matriz de Santa Cruz da Trapa, a única informação disponível é das Inquirições Paroquiais, que só indicam que a localidade teve foros de vila e de sede do concelho. Destaca-se a forma decorada da fachada principal, todas as aberturas encimadas de forma idêntica por uma cimalha em ângulo.
(Distância: 120 m N)
(Distância: 301 m E)
A Freguesia de Santa Cruz da Trapa tem dois elementos bastantes fortes para a sua antiguidade, sendo que um deles a situa no ano de 1120, tendo como base um Mosteiro Beneditino, e o segundo elemento é a prova de que Santa Cruz da Trapa obteve foros de vila e consequentemente sede de concelho.
(Distância: 441 m E)
Jardim situado no largo central da localidade, com grandes árvores que fazem boas sombras, bancos e muito espaço para passeio, jogos e brincadeiras. Destaque para os dois bustos e o chafariz ao centro.
(Distância: 448 m E)
Um busto em bronze, situado no meio do jardim do Largo do Calvário, sobre um pedestal em granito decorado com elementos vegetalistas e uma inscrição referindo o homenageado.
(Distância: 450 m E)
Busto inaugurado em 04-09-1949, fabricado em bronze e sobre um pedestal em granito, situado no jardim no Largo do Calvário. A inscrição no pedestal refere o homenageado "Grande Amigo", pelo povo de Santa Cruz da Trapa.
(Distância: 458 m E)
Um chafariz fora do normal, com um cruzeiro ao centro. O tanque do chafariz tem quatro metros de diâmetro e o cruzeiro, com cerca de 6 metros de altura, é composto pelo fuste canelado sobre uma base de secção quadrada.
(Distância: 717 m S)
Um campo de futebol de 11, com piso em terra batida, vedado, com iluminação artificial, balneários e bancadas, para treinos e jogos das equipas locais e visitantes.
(Distância: 768 m S)
Inaugurado há cerca de 6 anos, este espaço possibilita a realização de atividades desportivas e culturais, de competição ou de simples exercício. A sua situação dentro da localidade facilita o acesso dos residentes.
(Distância: 901 m E)
Situado a poucas dezenas de metros da Capela de São Sebastião, num largo em que o monumento serve de rotunda, teve a sua ocupação inicial no Largo do Pelourinho. É no século XVI que a edificação do Pelourinho se realiza e, como habitual naqueles tempos, situava-se em frente dos Paços do Concelho e Cadeia.