Na Estrada Municipal 516 de Sopo para Covas, no lugar de Sebastião e a 200 metros antes da Igreja Paroquial de Covas, vamos encontrar à direita esta interessante capela que tomou o nome do lugar.
Uma denominação que é utilizada pela maioria das freguesias vizinhas, quer pela devoção da população, quer pelo lugar no qual se ergue o templo.
Em todas as existentes, o único elemento comum é o nome. Nome este de um mártir e santo cristão, que sofreu nas mãos do Imperador Diocleciano. Como soldado romano, construiu a sua vida cristã na tentativa de proteger todos os cristãos que eram aprisionados a mando do dito Imperador.
Com estes atos, foi julgado e condenado à morte por flechas e atirado ao rio, no pensamento de que estaria morto. Contudo foi socorrido por Irene (Santa Irene) que o resgatou com vida.
Recuperado, apresentou-se novamente ao Diocleciano que o sentenciou novamente por espancamento até à morte e atirado ao esgoto. Desta vez Luciana (Santa Luciana) resgatou-o morto, limpou-o e sepultou-o nas catacumbas.
Assim foi a história deste São Sebastião, cuja apresentação pelos católicos foi tornado símbolo constante na sua iconografia, o corpo cravejado de setas.
A capela retangular de nave única, está adossado a esta, no lado esquerdo, um anexo como sacristia.
A fachada em empena triangular tem como rasgos o portal ladeado por duas janelas, todas em moldura reta, e encimado por um óculo em tímpano, para iluminação do interior.
É rematado ao centro por uma sineira e ladeado por pináculos piramidais com bola.
No adro e em frente da capela está construído um cruzeiro simples.
Este ponto está situado na localidade São Sebastião, na freguesia Covas.
(Distância: 228 m E)
A Igreja de Covas, dedicada ao São Salvador, é possivelmente datada entre os séculos XV e XVI, sendo referida no Censual de D. Frei Baltasar Limpo, em 1580. Salienta-se a grande torre sineira e a fachada dividida em três panos separados por pilastras, tendo ao centro a porta encimada por um nicho.
(Distância: 410 m E)
Uma freguesia do interior que limita com uma freguesia do concelho de Paredes de Coura, as Serras de Arga e Covas, e é atravessada pelo rio Coura. São evidentes os vestígios da presença humana dos tempos da Idade do Ferro, como um castro, e posteriormente da época romana, como vidro.
(Distância: 3 km NE)
Esta capela é de propriedade particular do século XVIII. Contudo, nas Memórias Paroquiais do Padre Simão Pereira da Cunha, tudo indica que o respetivo templo é considerado como sendo da freguesia. No século XX sofreu alterações.
(Distância: 3 km NE)
Esta igreja é referida pelo seu nome no catálogo das igrejas para determinação da taxa, em 1320, no entanto, as primeiras referências surgiram no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui. Na cópia de 1580 do Censual D. Frei Baltazar Limpo refere que se encontrava anexada em perpetuum a Santa Maria da Cunha, da Terra de Coura.
(Distância: 3 km NE)
(Distância: 3 km NW)
Uma capela que provavelmente é da primeira metade do século XVIII, segundo as Inquirições Paroquiais do ano de 1758. Tendo junto a fonte e lavadouro com o mesmo nome, pode pertencer à Quinta de São Tiago situada ali próximo.
(Distância: 3 km NW)
Situados em frente da Capela de São Gregório, esta fonte e lavadouro podem pertencer, tal como a capela à Quinta de São Tiago situada ali próxima. Situadas num nível abaixo da estrada, acede-se a ambas por uma pequena escada de quatro degraus.
(Distância: 4 km NE)
Quanto ao seu passado, a freguesia é digna de um pequeno registo de vestígios que lhe permite situar no tempo do Império Romano, como fragmentos de tégulas (tipo de telhas), cerâmicas romanas e também sarcófagos. Na Idade Média surgem os testemunhos documentais mais ou menos na altura do início da Nacionalidade.
(Distância: 4 km NE)
A Igreja Matriz de Gondar aparece referida nas Inquirições no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui e aparece enquadrada no Arcediagado de Cerveira, decorria o ano de 1320. No século XIX é da Comarca de Monção e mais tarde da Comarca de Valença.
(Distância: 4 km NW)
A Capela de São Sebastião encontra-se num espaço isolado, com a possibilidade de pertencer ao século XVIII, seguindo a ideia do contracurvo da fachada. Capela simples de planta retangular de uma só nave, destaca-se o portal encimado por uma moldura que liga a uma pequena janela para iluminação do interior.