Com uma cronologia setecentista que atribuem à Igreja Paroquial de Candemil, e tendo como São Félix o Orago e protetor do templo e da freguesia, é sem dúvida o mesmo que remonta desde aos tempos da Nacionalidade.
É com as Inquirições de 1258 que se formaram as primeiras listas das igrejas situadas no território Entre o Lima e o Minho, em que já era citada como Igreja de São Félix de Candemil. Entretanto, em 1320 surge na lista das igrejas pertencentes ao Bispado de Tui, que se situam no mesmo território, a Igreja Sancti Felicis de Moreira, enquadrada no Arcediagado de Cerveira, não obstante ao relacionamento com a Igreja de Candemil.
No final do século XVI, na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo, utilizada pelo Padre Avelino J. da Costa no livro de "A Comarca Eclesiástica de Valença do Minho", refere que São Finx de Moreira se enquadrava na Terra de Vila Nova de Cerveira, com apresentação de padroeiros, que na altura pertencia ao Mosteiro de Ganfei.
Posicionada de sul/norte, com a fachada principal orientada para norte, a Igreja de São Félix é de planta retangular formada por nave e capela-mor mais pequena e estreita.
Adossada a esta, na fachada poente, um anexo da sacristia. No mesmo lado e num plano recuado em relação à fachada, a torre sineira quadrada com cobertura piramidal.
As portas laterais de moldura reta são encimadas por aletas interrompidas por nichos, em que o da fachada nascente alberga a imagem de São Félix.
A fachada principal é em empena curva, interrompida por cruz latina. Os rasgos são feitos pelo portão em moldura reta encimado por aletas interrompidas pelo janelão retangular em arco abatido.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Candemil, na freguesia Candemil e Gondar.
(Distância: 449 m NW)
A freguesia de Candemil é um território de passagem de todas ou quase todas as freguesias vizinhas do mesmo Município. A sua vertente montanhosa é indicativa de um passado histórico longínquo, com condições propícias para a instalação de povos castrejos.
(Distância: 776 m NW)
A Capela de São Lourenço, à beira da estrada nacional 302, é uma capela do século XVII, um edifício bem conservado em que, no mínimo, tentaram demonstrar a antiguidade do Templo Religioso mantendo a sua fachada.
(Distância: 1 km W)
(Distância: 2 km S)
Quanto ao seu passado, a freguesia é digna de um pequeno registo de vestígios que lhe permite situar no tempo do Império Romano, como fragmentos de tégulas (tipo de telhas), cerâmicas romanas e também sarcófagos. Na Idade Média surgem os testemunhos documentais mais ou menos na altura do início da Nacionalidade.
(Distância: 2 km SE)
A Igreja Matriz de Gondar aparece referida nas Inquirições no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui e aparece enquadrada no Arcediagado de Cerveira, decorria o ano de 1320. No século XIX é da Comarca de Monção e mais tarde da Comarca de Valença.
(Distância: 3 km NE)
Sem informações sobre a história da freguesia de Cornes, dada a sua posição geográfica, em que se rodeia de seis freguesias, pode mesmo ser chamada de passagem e pode ter sofrido influências da presença castreja ou até mesmo da civilização romana.
(Distância: 3 km NE)
Um coreto situado no largo anexo da Igreja Paroquial na localidade rural de Cornes, de planta octogonal, tem como base a pedra granítica que sustenta o palco, guardas de ferro e oito colunas igualmente de ferro. A cobertura é piramidal.
(Distância: 3 km N)
A Igreja de São Pantaleão surge nas Inquirições de 1258 referente às igrejas pertencentes ao Bispado de Tui, situadas no território Entre o Lima e o Minho. É referida também na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo. Destaca-se na igreja a grande torre sineira.
(Distância: 3 km NW)
(Distância: 3 km NW)