Para uma cronologia que aponta para o século XVII, a Igreja Matriz de Gondar tem referência nas Inquirições no ano de 1258, em que faz parte da lista das igrejas existentes no território de Entre o Lima e o Minho, que pertenciam ao Bispado de Tui. Era então conhecida como Gundar.
Conhecida também como Igreja de Santa Eulália de Gondar, um dos templos pertencentes ao Bispado de Tui, aparece enquadrada no Arcediagado de Cerveira, decorria o ano de 1320.
Em 1546 integra-se na Terra de Vila Nova de Cerveira e na Comarca Eclesiástica de Valença, rendendo 13 mil reis. Na década de oitenta deste mesmo século, a cópia do Censual de D. Frei Baltasar Limpo, utilizada pelo Padre Avelino J. Costa na elaboração do seu livro de "Comarca Eclesiástica de Valença do Minho", refere que Sancta Ovala de Gondar nesta época pertencia à Terra de Vila Nova de Cerveira, da colação do Arcebispo.
No decorrer do século XIX, na sua primeira metade, a Igreja de Santa Eulália de Gondar aparece como sendo da Comarca de Monção, aparecendo mais tarde, no início da segunda metade, na Comarca de Valença.
Na última década deste mesmo século o Concelho de Vila Nova de Cerveira sofreu uma alteração, primeiro com a sua suspensão, sendo restaurada mais tarde. Gondar sofreu com esta decisão, passando a ser anexada a Valença e retornando novamente para Vila Nova de Cerveira.
A Igreja de Santa Eulália de Gondar apresenta-se num desenvolvimento longitudinal com uma planta retangular constituída por duas naves de cronologia distintas e capela-mor mais pequena. Adossada a esta na fachada sul uma capela lateral e na fachada norte a nave lateral e sacristia.
A interessante fachada principal apresenta-se com o adossamento da nave lateral com um pequeno rasgo da janela e, adossada a esta, a sineira. A fachada apresenta-se em empena contracurvada com os rasgos do portal principal em moldura de arco abatido e encimado por um janelão para iluminação do interior.
Este ponto está situado na localidade Espírito Santo, na freguesia Candemil e Gondar.
(Distância: 427 m W)
Quanto ao seu passado, a freguesia é digna de um pequeno registo de vestígios que lhe permite situar no tempo do Império Romano, como fragmentos de tégulas (tipo de telhas), cerâmicas romanas e também sarcófagos. Na Idade Média surgem os testemunhos documentais mais ou menos na altura do início da Nacionalidade.
(Distância: 1 km SE)
Esta igreja é referida pelo seu nome no catálogo das igrejas para determinação da taxa, em 1320, no entanto, as primeiras referências surgiram no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui. Na cópia de 1580 do Censual D. Frei Baltazar Limpo refere que se encontrava anexada em perpetuum a Santa Maria da Cunha, da Terra de Coura.
(Distância: 1 km S)
Esta capela é de propriedade particular do século XVIII. Contudo, nas Memórias Paroquiais do Padre Simão Pereira da Cunha, tudo indica que o respetivo templo é considerado como sendo da freguesia. No século XX sofreu alterações.
(Distância: 2 km SE)
(Distância: 2 km NE)
Igreja dedicada a São Miguel Arcanjo, destaca-se a situação fora do normal da torre sineira que se anexa à capela-mor, tendo um nicho com a imagem de São Miguel Arcanjo. Referida em 1258 nas Inquirições Paroquiais, entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km E)
A história da Freguesia de Sapardos deve-se à sua posição interior e por isso um local de passagem, implicando igualmente uma antiguidade desde o período pré-histórico à época medieval. As provas documentais existentes desta época surgem com as Inquirições Paroquiais.
(Distância: 2 km NW)
Uma igreja setecentista, com São Félix o Orago e protetor do templo e da freguesia, nas Inquirições de 1258 já era citada como Igreja de São Félix de Candemil. Em 1320 surge na lista das igrejas pertencentes ao Bispado de Tui a Igreja Sancti Felicis de Moreira, enquadrada no Arcediagado de Cerveira.
(Distância: 3 km NW)
A freguesia de Candemil é um território de passagem de todas ou quase todas as freguesias vizinhas do mesmo Município. A sua vertente montanhosa é indicativa de um passado histórico longínquo, com condições propícias para a instalação de povos castrejos.
(Distância: 3 km NW)
(Distância: 3 km NW)
A Capela de São Lourenço, à beira da estrada nacional 302, é uma capela do século XVII, um edifício bem conservado em que, no mínimo, tentaram demonstrar a antiguidade do Templo Religioso mantendo a sua fachada.