São Miguel Arcanjo, o nome que os habitantes escolheram para proteção da sua igreja ou, melhor dizendo, São Miguel de Sapardos.
Sem qualquer informação da sua história ou cronologia, a Igreja de São Miguel de Sapardos recorre às Inquirições Paroquiais como primeira prova na época medieval.
Dá-se no ano de 1258 a primeira referência desta igreja, pois entra na lista dos templos que se situam no território Entre o Lima e o Minho, como pertencentes ao Bispado de Tui.
Em 1546 dá-se a avaliação das igrejas Entre o Lima e o Minho para pagamento de uma taxa, na qual a Igreja de São Miguel de Sapardos está incluída.
Na cópia do Censual de D. Frei Baltazar Limpo, sobre a situação Canónica de Benefícios, a igreja em questão é referida como pertencendo por inteiro ao Arcebispo e alguns Padroeiros. Passou em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
A Igreja de São Miguel de Sapardos desenvolve-se na longitudinal, com a fachada principal orientada a poente e de planta retangular formada por nave e capela-mor mais estreita e pequena.
Adossada a esta, nas duas fachadas laterais, dois anexos. A particularidade desta igreja é a torre sineira que se anexa à capela-mor, quadrada, tendo um nicho com a imagem de São Miguel Arcanjo.
A fachada principal em frontão triangular apresenta ao centro um óculo em tímpano. O portal principal é em moldura reta encimado por um frontão curvo e interrompido. É ladeado por duas janelas retangulares.
Este ponto está situado na localidade Cruzeiro, Sapardos, na freguesia Sapardos.
(Distância: 645 m SE)
A história da Freguesia de Sapardos deve-se à sua posição interior e por isso um local de passagem, implicando igualmente uma antiguidade desde o período pré-histórico à época medieval. As provas documentais existentes desta época surgem com as Inquirições Paroquiais.
(Distância: 2 km SE)
Numa zona particularmente dominada por monumentos arqueológicos, a Cividade do Cossourado destaca-se de todos os povoados da altura da Idade do Ferro devido ao seu domínio sobre a paisagem envolvente e à sua dimensão.
(Distância: 2 km E)
Situada a caminho da Cividade do Cossourado, também é conhecida como Santa Maria do Cossourado. A sua edificação surgiu em 1774 em alvenaria de granito.
(Distância: 2 km SW)
A Igreja Matriz de Gondar aparece referida nas Inquirições no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui e aparece enquadrada no Arcediagado de Cerveira, decorria o ano de 1320. No século XIX é da Comarca de Monção e mais tarde da Comarca de Valença.
(Distância: 2 km SW)
Quanto ao seu passado, a freguesia é digna de um pequeno registo de vestígios que lhe permite situar no tempo do Império Romano, como fragmentos de tégulas (tipo de telhas), cerâmicas romanas e também sarcófagos. Na Idade Média surgem os testemunhos documentais mais ou menos na altura do início da Nacionalidade.
(Distância: 2 km SW)
Esta igreja é referida pelo seu nome no catálogo das igrejas para determinação da taxa, em 1320, no entanto, as primeiras referências surgiram no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui. Na cópia de 1580 do Censual D. Frei Baltazar Limpo refere que se encontrava anexada em perpetuum a Santa Maria da Cunha, da Terra de Coura.
(Distância: 2 km N)
As Inquirições Paroquiais confirmam a existência de São Julião já no século XII, sendo a história da freguesia feita por duas famílias nobres, a Sola, natural da freguesia, e a Silva, galega mas unida à primeira por casamento.
(Distância: 3 km SW)
Esta capela é de propriedade particular do século XVIII. Contudo, nas Memórias Paroquiais do Padre Simão Pereira da Cunha, tudo indica que o respetivo templo é considerado como sendo da freguesia. No século XX sofreu alterações.
(Distância: 3 km N)
Esta igreja tem nas Inquirições Paroquiais as suas referências documentais em 1258. Esta igreja incluía-se na lista para pagamento de uma taxa, já o templo pertencia ao Arcediago de Cerveira. Entrou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
