A edificação da Igreja Paroquial de Sopo, assim também conhecida, remonta ao século XVIII, com material em granito da região. Contudo, e com base nas Inquirições Paroquiais de 1258, a Igreja de São Tiago, constava na lista das igrejas situadas no território Entre o Lima e o Minho, pertencentes ao Bispado de Tui.
Era então conhecida, segundo o documento oficial existente na Torre do Tombo, como Zopo.
No século XVI a paróquia estava incorporada na diocese de Braga e situava-se no concelho de Caminha, mantendo-se por isso na mesma comarca. Na cópia do Censual de 1580 de D. Frei Baltasar Limpo, sobre a situação dos benefícios canónicos, cita que a Igreja de São Tiago de Sopo ainda estava na comarca de Caminha, e que dividia em duas metades, a sem cura, pertencia ao Arcebispo e a outra, com cura, era a apresentação dos padroeiros leigos.
No entanto, a metade com cura foi doada ao Marquês de Vila Real, sendo que este cedeu o padroado ao filho, o Duque de Caminha, tendo esse direito incorporado na Casa do Infantado, pelo pai e pelo filho serem implicados na conspiração de D. João IV.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde novembro de 1977.
De planta retangular, a igreja é formada por nave e capela-mor, esta mais pequena e estreita.
Adossada a esta, à direita, uma capela. No lado contrário adossa-se um anexo em todo o comprimento da capela-mor, incluindo-se a sacristia.
A fachada principal em frontão curvilíneo é delimitada por pilastras nos cunhais, com a única abertura feita pelo portal principal em arco abatido, contornado por uma moldura e ladeado por duas colunas. Estas são a base do frontão de aletas interrompido por uma janela, que apresenta igualmente uma moldura.
À direita da fachada e num plano um pouco recuado, a torre sineira quadrada de dois pisos. O inferior apresenta duas frechas ou janelas estreitas para iluminação da escada de acesso à torre. O superior apresenta os quatro arcos de volta perfeita que albergam os quatros sinos.
Na esquina da torre sobressai no ângulo frontal do lado direito um brasão artístico com os símbolos de São Tiago.
Este ponto está situado na localidade Barreira, na freguesia Sopo.
(Distância: 498 m NE)
A Capela de São Sebastião encontra-se num espaço isolado, com a possibilidade de pertencer ao século XVIII, seguindo a ideia do contracurvo da fachada. Capela simples de planta retangular de uma só nave, destaca-se o portal encimado por uma moldura que liga a uma pequena janela para iluminação do interior.
(Distância: 837 m NE)
Uma freguesia do concelho em que o benefício da posição geográfica no monte a define como a mais fresca, confirmado com os abonados ribeiros com destino ao rio Coura. Nas suas primeiras referências nas Inquirições Paroquiais de 1258 a localidade chamava-se de Zopo.
(Distância: 1 km NE)
Situados em frente da Capela de São Gregório, esta fonte e lavadouro podem pertencer, tal como a capela à Quinta de São Tiago situada ali próxima. Situadas num nível abaixo da estrada, acede-se a ambas por uma pequena escada de quatro degraus.
(Distância: 1 km NE)
Uma capela que provavelmente é da primeira metade do século XVIII, segundo as Inquirições Paroquiais do ano de 1758. Tendo junto a fonte e lavadouro com o mesmo nome, pode pertencer à Quinta de São Tiago situada ali próximo.
(Distância: 1 km SW)
A freguesia de Sopo é uma das localidades que preferem homenagear a Senhora da Agonia com uma Capela. Num espaço um pouco agreste, a capela apresenta uma planta retangular de uma só nave. Adossada a esta à esquerda um anexo da sacristia.
(Distância: 2 km NW)
A Capela do Calvário, ou Santuário do Senhor do Calvário, é uma capela do século XVII situada num dos pontos mais altos de Gondarém e antecedida por uma grande escadaria com diversas capelas representando a Via Sacra. Destaca-se a grande torre sineira.
(Distância: 2 km NW)
Igreja Paroquial de São Pedro, nome proveniente pelo menos do séc.XIII, época em que esta e outros templos religiosos desta região estavam na relação do bispado de Tui.
(Distância: 2 km NW)
As Casas da Loureira, assim chamadas pela existência de 10 casas reconstruídas das que outrora eram casas de caseiros da parte agrícola. Esta é o solar ou casa mãe com construção do século XVI e XVII. Atualmente funcionam como alojamento para turismo.
(Distância: 2 km NW)
Com o rio Minho no perímetro do seu território, situa-se numa das zonas mais belas do Alto-Minho, com visibilidade para o rio, para as duas pequenas ilhas da Boega e a dos Amores, e ainda para os montes Goios e Pena. Gondarém pode ter sido fundada em 970 e o seu nome ter origem no seu fundador Normando Gundáredo.
(Distância: 3 km N)
A igreja que apresenta um traço simples do barroco do século XVIII, em tempos remotos pertenceu ao então Mosteiro Beneditino de Monjas que aqui existiu até à sua extinção no século XVI. Em 1320, na lista das igrejas pertencentes ao Bispado de Tui, era denominada de Sancte Marine de Lovho.