Cronologicamente sem um tempo definido, a Igreja Paroquial de São Paio é remetida para a Época Medieval, talvez com a possibilidade, seguindo o mesmo período dos templos das outras freguesias, de pertencer à Baixa Medieval, podendo compreender por isso entre os séculos X e XV.
É no entanto dos poucos templos em que, na primeira metade do século XVII, surgem os primeiros registos documentais, primeiro de batismo, seguindo-se os de casamento e, para finalizar, os de óbito.
Entretanto no decorrer deste mesmo século, a Igreja sofreu constantes aumentos e restaurações, no sentido de poder albergar as pessoas, cujo aumento no decorrer dos anos era evidente. Era também mais que evidente que, com todas estas campanhas de obras, o próprio templo acabaria por ficar desproporcional, relativamente à nave principal. Até que no ano de 1711 o Dr. Pinheiro Ramos manda edificar uma nova igreja no mesmo sítio, de uma só nave, de maneira ter espaço suficiente para todos.
No entanto, a ideia de uma nova edificação não passou dessa mesma ideia, arrastando o templo religioso, por quase dois séculos, nos remendos, com obras que incluíam a igreja toda, ao ponto de se arrastar para uma verdadeira ruína. Chegou-se a 1900, e a igreja finalmente vai ser reconstruída, segundo a inscrição na fachada lateral da torre.
Com a localização central na aldeia, face à estrada que a atravessa, é delimitada por um muro em cantaria e por um portal frontal, definindo um adro para acesso ao templo.
Este é de planta poligonal, formada por nave única e capela-mor mais baixa e estreita, com adossamento à direita da torre sineira quadrangular e sacristia retangular.
A fachada principal termina em empena, levemente truncada e rematada por cruz latina. É rasgada pelo portal em arco de volta perfeita, com chanfro sobre dois colunelos de capitel vegetalista e com tímpano. É encimada por uma janela retangular, com elemento estilizado sob a moldura, tendo no topo uma inscrição com a data de 1930.
Este ponto está situado na localidade São Paio, na freguesia São Paio.
(Distância: 787 m E)
Propriedade privada de descendentes de Manuel José Gomes, o mandatário da construção da dita capela que é conhecido como "Mestre Regueiro" devido à sua naturalidade no lugar. Uma construção de 1866, tendo em frente desta uma outra obra de arte mais antiga, do ano de 1659, o cruzeiro.
(Distância: 809 m W)
A Igreja, sendo do século XIII, pertenceu ao antigo Convento feminino fundado no século XII, a quem D. Afonso Henriques concedeu o couto em 1141.
(Distância: 832 m NE)
A história de São Paio surge com as Inquirições Paroquiais. Não havendo informações sobre vestígios pré-históricos, este território não deixa de ser anterior à nacionalidade dado que a Infanta D. Urraca em 1071 doa metade do Mosteiro de São Paio de Paderne a Santiago de Compostela, e com ela a Igreja de São Paio.
(Distância: 1 km W)
A presença humana fez-se sentir desde a Pré-História à Idade do Ferro e do Bronze, seguindo-se o Império Romano e outros povos até à Fundação do Condado Portucalense. No século XII pertencia ao concelho de Valadares, tendo passado para Melgaço em 1855.
(Distância: 1 km W)
Em 1551 esta capela designava-se de Nossa Senhora d'Água do Lupo, assim batizada pelos mandatários da sua construção, João Alves e sua mulher Isabel Leuvente. Surge mais tarde discriminada em 1758, nas Memórias Paroquiais do Prior de Paderne.
(Distância: 1 km W)
Conhecida como Ponte de Lajes, é mais um vestígio deixado pelo Império Romano num período que deverá corresponder entre os séculos II a V d.C. O piso do tabuleiro sobre um arco único é formado por grandes lajes e daí o seu nome.
(Distância: 2 km N)
A Capela de São Tiago é uma capela privada pertencente ao solar junto. O acesso da família a quem pertence o solar faz-se pelo interior do pátio. Salienta-se a decoração do tímpano que é separado por um friso, tendo ao centro um nicho que alberga uma imagem do padroeiro São Tiago.
(Distância: 2 km N)
A freguesia de Prado tem no seu topónimo a origem da sua existência. Tal se deve aos fartos, grandes e numerosos prados de pastagem para o gado vacum, caprino e lanígero. Remoães é referenciado nas terceiras Inquirições de D. Dinis em 1307.
(Distância: 2 km NE)
A Igreja de Santa Marinha de Roussas, padroeira desta localidade, foi mandada reconstruir no século XVII pelo benemérito e Abade da freguesia, Brás de Andrade da Gama, e novamente no século XIX, já constando nas Inquirições de 1258.
(Distância: 2 km N)
Na lista das igrejas situadas a norte do rio Lima, a mando de D. Dinis em 1320, a Igreja de São Lourenço do Prado já pertencia à Terra de Valadares. Salienta-se a escadaria que antecede a entrada e a torre sineira.