O nome de São Gregório tem uma origem mais antiga do que a capela. Segundo um apontamento do Padre Bernardo Pintor, foi naquele lugar, que deu nome à capela, que se edificou o pequeno templo religioso dedicado a este santo, tal era a devoção que existia na altura.
Esta antiguidade acabou por transformar a devoção de São Gregório para Santa Bárbara, protetora contra os relâmpagos, trovões, tempestades. Na capela a imagem de São Gregório ainda lá continua, mas agora está acompanhado com a imagem de Santa Bárbara.
Cada vez mais o culto pela Santa está mais enraizado ao ponto de se efetuar uma grande festa, esquecendo-se por completo do São Gregório. Assim aconteceu no século XIX.
A Capela, que mantêm o nome original e o nome da localidade onde se situa, é uma construção de origem incerta entre o século XVII e o XVIII, sendo a primeira possibilidade a mais provável. Para acentuar a origem cronológica, o pároco de então, nas Memórias Paroquiais de 1758, confirma que a Capela é muito antiga.
Capela simples de planta retangular, é formada por nave e capela-mor, esta mais pequena que a nave.
A fachada principal é em empena truncada por sineira, sobrelevada em arco de volta perfeita sobre pilares e albergando o sino.
A fachada é rasgada pelo portal de verga reta, de moldura simples retangular e encimada por um óculo circular. A fachada lateral esquerda é rasgada por porta travessa, de verga reta e de moldura simples, e uma janela retangular.
Este ponto está situado na localidade São Gregório, na freguesia Cristoval.
(Distância: 137 m N)
Estas são antigas casas de fronteira, a última localidade antes de se passar para Espanha. Tendo as fronteiras deixado de ter sentido, estas casas estão ao abandono. A Câmara Municipal de Melgaço tem já um projeto para a sua recuperação.
(Distância: 493 m S)
No ponto mais alto da freguesia, no monte do Facho, encontra-se a Capela de Nossa Senhora de Fátima, que teve origem num nicho erigido pela devoção e para proteção de todos aqueles que contrabandeavam.
(Distância: 754 m SW)
Situada quase na ponta mais a norte de Portugal, a freguesia de Cristoval, teve os seus momentos de glória no início da Baixa Idade Média, sendo o seu topónimo de São Martinho de Cristoval de origem Galega.
(Distância: 1 km S)
Não há informações históricas sobre a igreja. Pouco habitual nos templos religiosos, a torre sineira encontra-se adossada às traseiras da igreja. A fachada é aberta pela porta em arco encimada de uma janela retangular e terminada na cruz.
(Distância: 1 km SW)
Igreja Matriz de Paços, dedicada a Santa Ana, é uma construção do século XVII. Foi devastada por um incêndio poucos anos depois da construção. Com as Inquirições Paroquiais em 1758, a freguesia já pertencia ao Arcebispado de Braga.
(Distância: 1 km N)
Cevide, sendo o ponto mais próximo de Espanha nesta região, os problemas com o contrabando eram bem grandes. A figura do contrabandista é a homenagem a um passado em que os homens arriscavam a sua vida para transportar mercadoria e vendê-la em outro país.
(Distância: 2 km N)
O ponto mais a norte de Portugal, uma terra que sempre foi alvo dos olhos das autoridades, por causa da facilidade de se atravessar desde ou para Espanha e do contrabando, é o local do Marco nº 1 de Portugal Continental.
(Distância: 2 km N)
A ligação entre os dois países, Portugal e Espanha, é feita pela ponte mais pequena ou das mais pequenas do território, feita em madeira. Atravessa o pequeno rio Troncoso de leito estreito, mostrando os nomes dos países na vertical.
(Distância: 2 km N)
Um pequeno rio nascido em Castro Laboreiro, na povoação Portelinha, faz de fronteira com Espanha pouco depois e durante cerca de 14 quilómetros. Finalmente vai desaguar no rio Minho, junto de Cevide.
(Distância: 2 km N)
Neste local encontram-se os dois rios, o rio Minho que nasce em Espanha e que vai desaguar ao Atlântico junto de Caminha, separando estes dois países, e o rio Troncoso que nasce em Portugal, mas igualmente tem a função de o separar de Espanha.