Situada no lugar do Regueiro, a Capela de Nossa Senhora dos Aflitos está em situação um pouco ao abandono e ao mesmo tempo apelativa, no sentido da sua simplicidade rural.
Um estado presencial indicativo de ser propriedade privada de descendentes de Manuel José Gomes, o mandatário da construção da dita capela, é conhecido como "Mestre Regueiro" devido à sua naturalidade no lugar, da freguesia de São Paio. Uma construção de 1866, tendo em frente desta uma outra obra de arte mais antiga, do ano de 1659, o cruzeiro.
A capela, edificada num espaço completamente agrário, separado da face da estrada por um murete e com um pequeno espaço fronteiro, é uma planta retangular constituída por uma única nave, com uma cobertura com telhado de duas águas.
A fachada principal só têm um único rasgo do portal principal, em arco abatido encimado por uma cartela. O remate é formado por uma cimalha angular, tendo ao centro um campanário sem sino e ladeado nos extremos por pináculos de urnas.
Este ponto está situado na localidade Regueiro, na freguesia São Paio.
(Distância: 277 m N)
A história de São Paio surge com as Inquirições Paroquiais. Não havendo informações sobre vestígios pré-históricos, este território não deixa de ser anterior à nacionalidade dado que a Infanta D. Urraca em 1071 doa metade do Mosteiro de São Paio de Paderne a Santiago de Compostela, e com ela a Igreja de São Paio.
(Distância: 787 m W)
(Distância: 1 km N)
A Igreja de Santa Marinha de Roussas, padroeira desta localidade, foi mandada reconstruir no século XVII pelo benemérito e Abade da freguesia, Brás de Andrade da Gama, e novamente no século XIX, já constando nas Inquirições de 1258.
(Distância: 1 km N)
Um cruzeiro num encontro de ruas em Castro, freguesia de Roussas, a cruz assenta num fuste facetado sobre uma base de secção quadrada e dois degraus igualmente quadrados.
(Distância: 1 km NE)
Sendo o território de Roussas anterior à Nacionalidade, com origem na Baixa Idade Média, é referenciada no século XII, nas escrituras do Mosteiro de Fiães, e nas Inquirições de 1258 e 1290. Pertenceu à Comarca de Melgaço, depois a Monção, e finalmente regressou à de Melgaço.
(Distância: 2 km NW)
A freguesia de Prado tem no seu topónimo a origem da sua existência. Tal se deve aos fartos, grandes e numerosos prados de pastagem para o gado vacum, caprino e lanígero. Remoães é referenciado nas terceiras Inquirições de D. Dinis em 1307.
(Distância: 2 km W)
A Igreja, sendo do século XIII, pertenceu ao antigo Convento feminino fundado no século XII, a quem D. Afonso Henriques concedeu o couto em 1141.
(Distância: 2 km NW)
A Capela de São Tiago é uma capela privada pertencente ao solar junto. O acesso da família a quem pertence o solar faz-se pelo interior do pátio. Salienta-se a decoração do tímpano que é separado por um friso, tendo ao centro um nicho que alberga uma imagem do padroeiro São Tiago.
(Distância: 2 km W)
A presença humana fez-se sentir desde a Pré-História à Idade do Ferro e do Bronze, seguindo-se o Império Romano e outros povos até à Fundação do Condado Portucalense. No século XII pertencia ao concelho de Valadares, tendo passado para Melgaço em 1855.
(Distância: 2 km NW)
Na lista das igrejas situadas a norte do rio Lima, a mando de D. Dinis em 1320, a Igreja de São Lourenço do Prado já pertencia à Terra de Valadares. Salienta-se a escadaria que antecede a entrada e a torre sineira.