Junta de Freguesia de Chaviães
Junta de Freguesia de Chaviães
Chaviães é o resultado de uma derivação de Flavianes e finalmente Chavianes. Na primeira metade do século XIX Chaviães apareceu referenciada na comarca de Monção, e na segunda já pertencia à comarca e julgado de Melgaço.

Origem de Chaviães

Junta de Freguesia de Chaviães

Chaviães é o resultado de uma derivação de Flavianes e finalmente Chavianes, que tudo indica ser as portas da Vila de Melgaço, e aos pés o rio Minho pelo qual é banhado.

É na Pré-história que Chaviães vai buscar a sua história com mais de cinco mil anos remontando aos tempos Dolménicos, claro está, com ruínas de dolmens situados no Coto da Moura, e de uma cultura castreja através do monte do Castelo. A sua localização às portas de Melgaço e a sua antiguidade tornaram-se abadia de apresentação da casa de Bragança.

Na época Medieval, a existência das próprias localidades, inclusivamente a de Chaviães, limitavam-se com referências nas Inquirições Paroquiais, em que por vezes seguiam um caminho ligado as Dioceses que lhes destinavam o seu percurso na história. Isso veio-se a sentir mais tarde no século XIX, quando na primeira metade Chaviães apareceu referenciada na comarca de Monção, e na segunda já pertencia à comarca e julgado de Melgaço.

Era Medieval

Na época Medieval, para além das Inquirições, permitiam que as localidades servissem de doações, ofertas, heranças, o que viria a acontecer com metade da localidade. Esta foi anexada a Melgaço por pertencer à Coroa quando recebeu o foral de D. Afonso Henriques.

Há uma outra referência que comprova a existência da localidade, ainda esta tinha como Padroeira a Santa Seguinha, e que se encontrava nos documentos daquele tempo com a grafia de Seculina, em Latim. A invocação a esta Santa Seguinha como Padroeira de Chaviães mantinha-se até à altura em que se fez tombo da freguesia, no ano de 1547, em que surgiu a primeira vez uma outra igreja com invocação de Santa Maria Madalena, difundindo-se devido aos peregrinos a caminho de Santiago de Compostela.

Freguesia de Paços

Paços, uma freguesia com o rio Minho a seus pés, muito cedo teve uma grande movimentação, principalmente a nível de habitações e, conforme diz o topónimo, palácios, casas solarengas e outros, construídos para alojamentos de grandes senhores e suas gentes.

É nesta movimentação entre as margens que se questiona uma origem tão longínqua, ao ponto de se acreditar que tivesse sido sede de uma antiquíssima Villa Romana, que se enquadraria com Melgaço Medieval.

Este movimento, e segundo as palavras do Pe. Manuel Bernardo Pintor, deve-se a uma remota passagem que havia no rio Minho dos peregrinos que demandavam o Santuário de Santiago de Compostela, como também servia de passagem de pessoas de negócios.

Bergote

Entre os séculos XIII e XIV tenta-se reescrever a história de Paços através de um nome de Bergote que se dava tanto na localidade do outro lado do rio como no lado de cá, precisamente Bergote de lá e Bergote de cá.

Assim se manteve durante a segunda metade do século XIII, passando por um documento na posse do Mosteiro de Fiães que atesta o nome, na venda de uma herdade a Fernando Sanches, em que a herdade se localizava na dita Bergote. Chegou a ser referenciada nas Inquirições de D. Afonso III como pertencente a Melgaço. O mesmo acontece com as Inquirições de 1307, em que aparece sonegada com direitos reais.

No entanto há no século XII a existência de escrituras de propriedades em Paços, embora não haja indicação do nome da localidade, sendo que a primeira referência documental a expressar a localidade de Paços já como Vila deu-se em 1210.

União de Freguesias

A antiga freguesia de Paços foi, na reorganização das freguesias de 2013, anexada à freguesia de Chaviães, formando a União de Freguesias de Chaviães e Paços.

Localização

Este ponto está situado na localidade Portela do Couto, na freguesia Chaviães e Paços.

Coordenadas GPS: N 42 07.841' W 008 14.606'  (42.13068, -8.24343)
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Os 10 pontos de interesse mais próximos


Igreja Paroquial de Chaviães

Igreja Paroquial de Chaviães - Visitar Portugal

(Distância: 571 m W)
Com referências de 1177 e de 1183, em 1320 a paróquia é integrada na Diocese de Tuy. Entre 1551 e 1581, realizou-se a anexação perpétua da Igreja de Santa Maria Madalena de Chaviães à Igreja de Santa Seculina, também de Chaviães.

Capela de Nossa Senhora da Orada

Capela de Nossa Senhora da Orada - Visitar Portugal

(Distância: 1 km SW)
Embora referenciada quando o Reino de Portugal se havia constituído, esta capela deve corresponder à segunda fase do românico do Alto Minho. Atribuiu-se a data de 1245 à reconstrução, segundo a inscrição junto ao arco triunfal.

Capela de Nossa Senhora de Lurdes

Capela de Nossa Senhora de Lurdes - Visitar Portugal

(Distância: 2 km E)
Situada face à Estrada Nacional 301, perto da fronteira entre as antigas freguesias de Paços e Chaviães, não há informações sobre a capela. Destaca-se a fachada frontal limitada por pilastras em cunhais rematada por empena truncada por uma sineira.

Capela de São Julião

Capela de São Julião - Visitar Portugal

(Distância: 2 km SW)
Esta capela teve provavelmente a sua edificação no século XIII, e terá integrado uma gafaria, de que em 1240 havia uma referência à sua existência perto de Nossa Senhora da Orada. No início do século XVIII a Capela passa a propriedade particular.

Fonte da Vila

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(Distância: 2 km SW)
Situada numa zona de Melgaço restaurada, a fonte era conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo. Uma fonte dos finais do século XVII, foi construída onde havia uma nascente.

Fonte de São João

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(Distância: 2 km SW)
A Fonte de São João encontra-se na Praça da República desde o início do século passado, após uma transladação de outro lugar denominado de Assadura onde tinha sido construída no século XVIII. Num nicho no topo São João Batista batiza Jesus Cristo.

Ruínas Arqueológicas

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(Distância: 2 km SW)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.

Capela de Nossa Senhora da Pastoriza

Capela de Nossa Senhora da Pastoriza - Visitar Portugal

(Distância: 2 km SW)
A edificação desta capela deveu-se a uma promessa feita pelo capitão Domingos Gomes de Abreu, sendo deferida em 1713. A bênção da nova capela ocorreu 10 anos depois, em 1723. A entrada da capela é antecedida por uma grande escadaria.

Castelo de Melgaço

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(Distância: 2 km SW)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.

Igreja Matriz de Melgaço

Igreja Matriz de Melgaço - Visitar Portugal

(Distância: 2 km SW)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.

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