Com um grande historial da Baixa Idade Média, a paróquia de Chaviães teve como ligação a Igreja de Santa Seginha ou Seculina desta mesma terra. Há referências documentais do ano de 1177 e do ano de 1183, em que D. Afonso Henriques doa metade da Igreja à Vila de Melgaço, uma vez que era dono de uma parte.
Numa época que também permitia muitos conflitos em todos os aspetos, realiza-se em 1247 um acordo de resolução de litígios entre esta igreja e o Mosteiro de Fiães.
Em 1320 a paróquia é integrada na Diocese de Tuy, com a taxa imposta a ser paga ao Rei D. Dinis, percebendo-se que a paróquia era a mais rica do termo de Melgaço. Talvez o facto de esta ser bastante abonada fosse motivo de, na primeira metade do século XVI, se realizarem pinturas murais no interior da Igreja.
Entre os anos de 1551 e 1581, realizou-se a anexação perpétua da Igreja de Santa Maria Madalena de Chaviães à Igreja de Santa Seculina, também de Chaviães.
Esta anexação das duas Igrejas, cada uma com o seu Orago, terá sido a explicação mais lógica para que a de Santa Seculina fosse caindo no esquecimento, também por ser um nome pouco comum para Orago nas Igrejas Medievais Portuguesas. Começou a ser reconhecida o de Santa Maria Madalena, que se manteve até agora.
Entretanto a Igreja de Santa Maria Madalena sofreu uma campanha de obras no arco triunfal e capela-mor, o que fez desaparecer por completo as pinturas murais do século XVI, tal como os cachorros da cornija.
Para finalizar o historial deste templo, em 2018 realizou-se a publicação da candidatura de classificação para a Igreja de Santa Maria Madalena.
Desenvolve-se longitudinalmente, com uma planta retangular e formada por nave e capela-mor, sendo esta mais pequena e estreita.
A fachada principal em empena é rematada por pináculos piramidais e coroada por uma cruz latina de cantaria sobre acrotério. O portal principal rasga em arco de volta perfeita, com arquivoltas de diferente decoração, sobre colunas igualmente decoradas. É encimado por uma janela circular em tímpano, moldurada.
À direita no alinhamento da frontaria, surge a torre sineira, cuja parte superior é rasgada com vão em arco de volta perfeita, albergando o sino, e rematada por pináculos piramidais e cobertura em coruchéu. Neste mesmo lado está igualmente adossada a sacristia.
Um relógio de sol assenta sobre uma base na parede lateral sul da torre sineira.
Este ponto está situado na localidade Igreja e Pena, na freguesia Chaviães e Paços.
(Distância: 571 m E)
Chaviães é o resultado de uma derivação de Flavianes e finalmente Chavianes. Na primeira metade do século XIX Chaviães apareceu referenciada na comarca de Monção, e na segunda já pertencia à comarca e julgado de Melgaço.
(Distância: 1 km S)
Embora referenciada quando o Reino de Portugal se havia constituído, esta capela deve corresponder à segunda fase do românico do Alto Minho. Atribuiu-se a data de 1245 à reconstrução, segundo a inscrição junto ao arco triunfal.
(Distância: 2 km S)
Esta capela teve provavelmente a sua edificação no século XIII, e terá integrado uma gafaria, de que em 1240 havia uma referência à sua existência perto de Nossa Senhora da Orada. No início do século XVIII a Capela passa a propriedade particular.
(Distância: 2 km S)
Situada numa zona de Melgaço restaurada, a fonte era conhecida como Fonte de São Facundo devido à sua proximidade com a Igreja de São Facundo. Uma fonte dos finais do século XVII, foi construída onde havia uma nascente.
(Distância: 2 km S)
A Fonte de São João encontra-se na Praça da República desde o início do século passado, após uma transladação de outro lugar denominado de Assadura onde tinha sido construída no século XVIII. Num nicho no topo São João Batista batiza Jesus Cristo.
(Distância: 2 km SW)
A edificação desta capela deveu-se a uma promessa feita pelo capitão Domingos Gomes de Abreu, sendo deferida em 1713. A bênção da nova capela ocorreu 10 anos depois, em 1723. A entrada da capela é antecedida por uma grande escadaria.
(Distância: 2 km SW)
No decorrer do século XVIII é edificado o Convento de Nossa Senhora da Conceição, não sendo concluído na totalidade, mas já com as condições suficientes para a utilização das instalações por parte dos frades, inclusivamente a igreja.
(Distância: 2 km S)
Estas ruínas arqueológicas foram descobertas há poucos anos, aquando das obras de reestruturação desta praça. Este troço defensivo da Vila remete-nos aos séculos entre o XIII e o XVII.
(Distância: 2 km SW)
A sua construção data de 1170, a mando de D. Afonso Henriques, e o primeiro documento a referir a povoação foi a Carta de Foral em 1183, do mesmo rei.
(Distância: 2 km S)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.