Também conhecida como Igreja Matriz ou Paroquial de Fiães, em tempos era a Igreja do Mosteiro da Ordem de Cister, com o mesmo nome.
Há uma ausência de um modelo explicativo para as suas verdadeiras raízes. Acredita-se que, nos finais do século IX, tenha existido um eremitério ou um cenóbio de tradição visigótica de S. Frutuoso em Dume, sendo o primeiro documento conhecido de 1154. A primeira referência Cister consta num documento de 1194, onde a sua filiação consta em Cister de Tarouca.
Igreja do mosteiro da Ordem de Cister, foi construída na primeira metade do século XIII e reformada nos séculos XVII e XVIII na fachada e no interior das naves.
A igreja conserva a cabeceira, o portal e as paredes exteriores das naves da época medieval. O túmulo da nave sul é do século XV, e contém os restos mortais de Fernão Eanes de Lima, pai de Leonel de Lima, 1º Visconde de Vila Nova de Cerveira.
É pena que este templo religioso esteja um pouco escondido pelas árvores talvez centenárias que estão em frente ao templo, por conseguinte esta beleza do românico seja um pouco prejudicada com isto.
Este monumento está inserido na Rota dos Mosteiros, do Portal de Melgaço, na organização Viagem no Tempo, Alto Minho 4D.
A igreja está classificada como Monumento Nacional desde 1913.
Este ponto está situado na localidade Fiães, na freguesia Fiães.
(Distância: 1 km E)
Uma pequena capela, enquadrada no meio rural, salienta.se a fachada truncada pela sineira e a sacristia adossada ao lado direito junto com uma pequena escada para acesso ao interior.
(Distância: 2 km E)
A Freguesia de Fiães tem a sua ascendência populacional a dever-se ao seu Mosteiro Beneditino de Santa Maria de Fiães. Esta já era couto antes da Nacionalidade, o que veria a ser reforçado em 1173 com D. Afonso Henriques.
(Distância: 2 km E)
Esta Capela de Adedela não tem informações ou um historial, no entanto está em bom estado e com a área circundante bem tratada. Salienta-se a sineira sobre a fachada quadrada de quatro sinos e com um remate piramidal.
(Distância: 3 km N)
Situada face à Estrada Nacional 301, perto da fronteira entre as antigas freguesias de Paços e Chaviães, não há informações sobre a capela. Destaca-se a fachada frontal limitada por pilastras em cunhais rematada por empena truncada por uma sineira.
(Distância: 3 km N)
Não há informações históricas sobre a igreja. Pouco habitual nos templos religiosos, a torre sineira encontra-se adossada às traseiras da igreja. A fachada é aberta pela porta em arco encimada de uma janela retangular e terminada na cruz.
(Distância: 3 km W)
Sendo o território de Roussas anterior à Nacionalidade, com origem na Baixa Idade Média, é referenciada no século XII, nas escrituras do Mosteiro de Fiães, e nas Inquirições de 1258 e 1290. Pertenceu à Comarca de Melgaço, depois a Monção, e finalmente regressou à de Melgaço.
(Distância: 3 km W)
Um cruzeiro num encontro de ruas em Castro, freguesia de Roussas, a cruz assenta num fuste facetado sobre uma base de secção quadrada e dois degraus igualmente quadrados.
(Distância: 3 km W)
A Igreja de Santa Marinha de Roussas, padroeira desta localidade, foi mandada reconstruir no século XVII pelo benemérito e Abade da freguesia, Brás de Andrade da Gama, e novamente no século XIX, já constando nas Inquirições de 1258.
(Distância: 3 km N)
Igreja Matriz de Paços, dedicada a Santa Ana, é uma construção do século XVII. Foi devastada por um incêndio poucos anos depois da construção. Com as Inquirições Paroquiais em 1758, a freguesia já pertencia ao Arcebispado de Braga.
(Distância: 4 km N)
Situada quase na ponta mais a norte de Portugal, a freguesia de Cristoval, teve os seus momentos de glória no início da Baixa Idade Média, sendo o seu topónimo de São Martinho de Cristoval de origem Galega.