A única certeza da Capela de Nossa Senhora de Lurdes é de uma localização favorável, que a situa face à Estrada Nacional 301, muito perto da fronteira entre as antigas freguesias de Paços e Chaviães.
Está a dar a boas vindas aos visitantes de Paços, ou até mesmo a abençoar com o seu nome de Nossa Senhora de Lurdes.
Com desenvolvimento na longitudinal, em que a fachada principal se orienta para nascente, a planta é retangular formada por uma única nave.
A fachada principal delimita-se por pilastras em cunhais rematada por empena truncada por uma sineira em arco de volta perfeita, com um sino. Esta é ladeada por pináculos piramidais.
Os rasgos são feitos pelo portal principal em arco abatido rodeado por uma moldura. Esta é ladeada por duas janelas com molduras e gradeamento. É encimado por uma janela, com moldura contracurvada e esta por um painel de azulejos com imagem da padroeira. Sobre a porta, uma legenda "Santuário de Nª. Sª. de Lourdes".
A fachada sul com quatro rasgos, sendo dois de duas portas de molduras reta, uma com acesso à nave e a segunda com acesso para o altar. Esta segunda porta é encimada por uma porta com um varandim, com o rasgo em arco abatido e com guarda em ferro. À direita desta abre-se uma janela de moldura reta.
Este ponto está situado na localidade Cruz, na freguesia Chaviães e Paços.
(Distância: 1 km NE)
Igreja Matriz de Paços, dedicada a Santa Ana, é uma construção do século XVII. Foi devastada por um incêndio poucos anos depois da construção. Com as Inquirições Paroquiais em 1758, a freguesia já pertencia ao Arcebispado de Braga.
(Distância: 2 km W)
Chaviães é o resultado de uma derivação de Flavianes e finalmente Chavianes. Na primeira metade do século XIX Chaviães apareceu referenciada na comarca de Monção, e na segunda já pertencia à comarca e julgado de Melgaço.
(Distância: 2 km E)
Não há informações históricas sobre a igreja. Pouco habitual nos templos religiosos, a torre sineira encontra-se adossada às traseiras da igreja. A fachada é aberta pela porta em arco encimada de uma janela retangular e terminada na cruz.
(Distância: 2 km E)
Situada quase na ponta mais a norte de Portugal, a freguesia de Cristoval, teve os seus momentos de glória no início da Baixa Idade Média, sendo o seu topónimo de São Martinho de Cristoval de origem Galega.
(Distância: 2 km W)
Com referências de 1177 e de 1183, em 1320 a paróquia é integrada na Diocese de Tuy. Entre 1551 e 1581, realizou-se a anexação perpétua da Igreja de Santa Maria Madalena de Chaviães à Igreja de Santa Seculina, também de Chaviães.
(Distância: 2 km E)
No ponto mais alto da freguesia, no monte do Facho, encontra-se a Capela de Nossa Senhora de Fátima, que teve origem num nicho erigido pela devoção e para proteção de todos aqueles que contrabandeavam.
(Distância: 3 km W)
Embora referenciada quando o Reino de Portugal se havia constituído, esta capela deve corresponder à segunda fase do românico do Alto Minho. Atribuiu-se a data de 1245 à reconstrução, segundo a inscrição junto ao arco triunfal.
(Distância: 3 km NE)
A Capela de São Gregório, uma construção do século XVII ou XVIII, passou a ser mais conhecida por Santa Bárbara, mantendo no entanto os dois nomes comuns. Salienta-se na fachada a sineira a truncar a empena.
(Distância: 3 km NE)
Estas são antigas casas de fronteira, a última localidade antes de se passar para Espanha. Tendo as fronteiras deixado de ter sentido, estas casas estão ao abandono. A Câmara Municipal de Melgaço tem já um projeto para a sua recuperação.
(Distância: 3 km S)
Igreja do mosteiro da Ordem de Cister, foi construída na primeira metade do século XIII e reformada nos séculos XVII e XVIII na fachada e no interior das naves.