Há poucas informações históricas referentes a esta capela de Nossa Senhora de Guadalupe. Sabe-se que as referências mais antigas datam do ano de 1551, em que na altura se designava de Nossa Senhora d'Água do Lupo, assim batizada pelos mandatários da sua construção, João Alves e sua mulher Isabel Leuvente.
Após a edificação foi pedida licença por parte do casal mandatário para poderem ali celebrar missas. Está situada no ponto mais alto da freguesia, mais concretamente no lugar de Crastos.
Surge mais tarde assim discriminada em 1758, nas Memórias Paroquiais descritas pelo Prior de Paderne. Em 1903, numas escavações arqueológicas no mesmo monte de Crasto da Cividade, existe igualmente uma outra referência à Capela de Nossa Senhora de Guadalupe.
Numa construção em cantaria aparente, desenvolve-se na longitudinal em que a fachada principal está orientada para oeste. Adossada a esta, à esquerda, está a sacristia.
A fachada principal termina em empena com friso e cornija, truncada pela estrutura de uma sineira em arco de volta perfeita sobre pilares, albergando uma sineira. É rematada por pináculos piramidais.
A mesma é rasgada pelo portal em verga reta e é ladeada por uma janela retangular e encimada por outra.
Este ponto está situado na localidade Crastos, na freguesia Paderne.
(Distância: 332 m SW)
Conhecida como Ponte de Lajes, é mais um vestígio deixado pelo Império Romano num período que deverá corresponder entre os séculos II a V d.C. O piso do tabuleiro sobre um arco único é formado por grandes lajes e daí o seu nome.
(Distância: 441 m S)
A presença humana fez-se sentir desde a Pré-História à Idade do Ferro e do Bronze, seguindo-se o Império Romano e outros povos até à Fundação do Condado Portucalense. No século XII pertencia ao concelho de Valadares, tendo passado para Melgaço em 1855.
(Distância: 731 m SE)
A Igreja, sendo do século XIII, pertenceu ao antigo Convento feminino fundado no século XII, a quem D. Afonso Henriques concedeu o couto em 1141.
(Distância: 1 km E)
(Distância: 1 km N)
Uma ponte romana, possivelmente com origem entre os séculos II e V d.C., atravessa a Ribeira da Folia na antiga estrada que ligava Monção a Melgaço. Um só arco suporta um tabuleiro em cavalete com guardas.
(Distância: 1 km NE)
A Capela de São Tiago é uma capela privada pertencente ao solar junto. O acesso da família a quem pertence o solar faz-se pelo interior do pátio. Salienta-se a decoração do tímpano que é separado por um friso, tendo ao centro um nicho que alberga uma imagem do padroeiro São Tiago.
(Distância: 2 km NE)
A freguesia de Prado tem no seu topónimo a origem da sua existência. Tal se deve aos fartos, grandes e numerosos prados de pastagem para o gado vacum, caprino e lanígero. Remoães é referenciado nas terceiras Inquirições de D. Dinis em 1307.
(Distância: 2 km N)
Esta Igreja de São João pertenceu primeiro a Monção, seguindo-se para Melgaço. Só em 1977 a Igreja começa a pertencer à Diocese de Viana do Castelo. Ao lado da fachada com pouca decoração destaca-se a torre sineira.
(Distância: 2 km NE)
Na lista das igrejas situadas a norte do rio Lima, a mando de D. Dinis em 1320, a Igreja de São Lourenço do Prado já pertencia à Terra de Valadares. Salienta-se a escadaria que antecede a entrada e a torre sineira.
(Distância: 2 km E)
A história de São Paio surge com as Inquirições Paroquiais. Não havendo informações sobre vestígios pré-históricos, este território não deixa de ser anterior à nacionalidade dado que a Infanta D. Urraca em 1071 doa metade do Mosteiro de São Paio de Paderne a Santiago de Compostela, e com ela a Igreja de São Paio.