A freguesia não só se encontra numa posição favorável entre a encosta do Monte de Santa Rita e as faldas do Parque da Peneda, como também a sua antiguidade é de relevância ao se considerar que este território tem origem anterior à Nacionalidade.
Com a origem remetida ao início da segunda metade da Baixa Idade Média, o seu topónimo, cujos nomes anteriormente ao atual eram Roças ou Roucas, sendo a segunda a mais defendida. Está ligado a um castigo do seu Couto, uma prática muito usado na Idade Média.
É dos poucos territórios que apresenta uma antiguidade abundantemente documentada já no século XII, nas escrituras do Mosteiro de Fiães, e igualmente com o testemunho do Padre Manuel Bernardo Pintor em que declara que entre 1152 e 1247 Roussas estava identificada em cerca de trinta documentos.
É também possível, segundo um estudioso melgacence, que a antiguidade se deva a gente importante que ali residia como Garcia Pires, o Alcaide mais antigo do Castelo de Melgaço, Garcia Tourões, o Padre Manuel Alves Salgado, entre outros que reforçaram a localidade.
O mais interessante da história de Roussas é que, ao contrário das outras freguesias, a referência a Roussas nas Inquirições Paroquiais foram de muita pouca relevância, passando mesmo quase despercebido. Apareceu referenciada nas Inquirições de 1258 e 1290.
Pertenceu à Comarca de Melgaço, passando para a de Monção e finalmente regressou à de Melgaço, até agora.
Em 2013, pela reorganização das freguesias, a freguesia de Roussas foi anexada à da Vila (Melgaço) formando a União de Freguesias de Vila e Roussas.
Este ponto está situado na localidade Crasto, na freguesia Vila e Roussas.
(Distância: 88 m SW)
Um cruzeiro num encontro de ruas em Castro, freguesia de Roussas, a cruz assenta num fuste facetado sobre uma base de secção quadrada e dois degraus igualmente quadrados.
(Distância: 267 m SW)
A Igreja de Santa Marinha de Roussas, padroeira desta localidade, foi mandada reconstruir no século XVII pelo benemérito e Abade da freguesia, Brás de Andrade da Gama, e novamente no século XIX, já constando nas Inquirições de 1258.
(Distância: 1 km NW)
Câmara Municipal de Melgaço - Largo Hermenegildo Solheiro, 4960-551 Melgaço
(Distância: 1 km SW)
A história de São Paio surge com as Inquirições Paroquiais. Não havendo informações sobre vestígios pré-históricos, este território não deixa de ser anterior à nacionalidade dado que a Infanta D. Urraca em 1071 doa metade do Mosteiro de São Paio de Paderne a Santiago de Compostela, e com ela a Igreja de São Paio.
(Distância: 1 km W)
A freguesia de Prado tem no seu topónimo a origem da sua existência. Tal se deve aos fartos, grandes e numerosos prados de pastagem para o gado vacum, caprino e lanígero. Remoães é referenciado nas terceiras Inquirições de D. Dinis em 1307.
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Esta capela teve provavelmente a sua edificação no século XIII, e terá integrado uma gafaria, de que em 1240 havia uma referência à sua existência perto de Nossa Senhora da Orada. No início do século XVIII a Capela passa a propriedade particular.
(Distância: 1 km NW)
Duas bem preservadas arcas tumulares, situadas no adro da Igreja da Misericórdia de Melgaço, situadas num tempo cronológico compreendido entre os séculos XII e XV, da Baixa Idade Média.
(Distância: 1 km NW)
A Igreja de Santa Maria do Campo foi entregue à Misericórdia, nos finais do século XVI, pelo Arcebispo de Braga de então, Frei de Bartolomeu de Mártires. A instituição conseguiu sobreviver apesar da falta de recursos financeiros no século XVII.
(Distância: 1 km NW)
A Fonte de São João encontra-se na Praça da República desde o início do século passado, após uma transladação de outro lugar denominado de Assadura onde tinha sido construída no século XVIII. Num nicho no topo São João Batista batiza Jesus Cristo.
(Distância: 1 km NW)
A igreja é datada do século XII, pertencendo assim à época românica. Da sua primitiva traça já pouco resta, devendo-se às muitas remodelações que a igreja sofreu ao longo dos tempos.