A primeira referência a este templo remonta ao período anterior à Nacionalidade, dado que está datada de 1118.
Em 1320, e segundo a lista das igrejas situadas a norte do rio Lima, a pedido do rei D. Dinis, a Igreja de Santiago constava pertencer à terra de Valadares e em 1546 já se encontrava anexada ao Mosteiro de São Salvador de Paderne.
Num período de trezentos anos a Igreja muda de responsáveis, como vigararia de apresentação do Mosteiro de Paderne, sendo mais tarde para a casa dos Caldas, no termo de Valadares. Tempos mais tarde, o Mosteiro vende o direito de apresentação a esta família, ficando com o Padroado da Igreja.
Os termos administrativos passam a pertencer ao concelho de Melgaço após a extinção do concelho de Valadares. Segue-se então para a comarca de Monção, regressando finalmente à de Melgaço.
Edificada no meio rural, apresenta uma planta retangular em cantaria autoportante de granito e formada por nave retangular e capela-mor mais pequena e estreita, com uma cobertura de duas águas.
A fachada principal em empena tem como remate ao centro a cruz latina e é ladeada por pináculos piramidais. O rasgo é através da porta em arco abatido de moldura e encimado por uma janela retangular gradeada.
Segue-se uma capela no plano da nave e a sacristia.
No lado oposto vemos quatro aberturas, três das quais correspondem a duas janelas e centralizada uma porta, que abrem para a nave. A última abertura dá-se na capela-mor.
À esquerda anexada a esta, a torre sineira de dois panos separados por friso. No piso inferior possui o relógio e no superior, em cada face, os arcos de volta perfeita que albergam os sinos.
A cobertura é em piramidal e o acesso a esta é feito por uma escadaria exterior.
Este ponto está situado na localidade Bairro Grande, na freguesia Penso.
(Distância: 257 m NE)
A freguesia mais a oeste do concelho de Melgaço, o nome da freguesia pode provir do local onde se pesava as mercadorias para pagamento das antigas portagens, como pode designar o local onde se alimentavam os animais.
(Distância: 307 m NE)
Sem quaisquer informações, esta capela dedicada a São Bartolomeu e Nossa Senhora da Cabeça é uma capela simples, isolada, no meio rural, com a fachada aberta pela porta encimada por uma sineira vazia.
(Distância: 2 km NE)
Com referências apenas a partir do século XII, em 1312 D. Dinis anexa a Melgaço as terras de Valadares, a que pertencia Alvaredo. É criado o concelho de Valadares em 1317 e extinto em 1835. Ficou então Alvaredo a pertencer a Melgaço.
(Distância: 2 km W)
A cronologia indica a época românica do século XII, mas tem as suas primeiras referências em 1258, na primeira listagem das igrejas situadas no território de Entre o Lima e o Minho, pertencentes ao Bispado de Tui.
(Distância: 3 km NE)
Esta Igreja, com invocação ao São Martinho, é uma construção do ano de 1118. No século XX foi parcialmente reconstruída após uma derrocada que afetou o telhado e parte das paredes A torre sineira quadrada está adossada à direita da fachada.
(Distância: 3 km W)
A Igreja de Santa Eulália é uma edificação da primeira metade do século XVI, mais concretamente de 1534. Sofreu a primeira remodelação entre os séculos XVII e XVIII. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1961.
(Distância: 3 km NE)
Sem qualquer outra informação além do nome, é uma capela situada à beira da estrada numa localização estranha sem qualquer motivo aparente para o seu local. Salienta-se o cruzeiro em frente e a pequena fonte no muro do passeio.
(Distância: 3 km SE)
Existem alguns vestígios da época romana e até da pré-história, que podem indicar o início da ocupação humana da região. Quanto ao nome Cousso, pode provir do árabe Cançon ou do termo clássico Couto, terra coutada.
(Distância: 3 km SE)
(Distância: 3 km W)
Esta igreja, datada do século XVII ou XVIII, tem utilização atual como Igreja Paroquial, sendo inicialmente Igreja de Irmandade, ou seja, Igreja da Misericórdia. Um templo maneirista, com influências românticas, está classificado como Imóvel de Interesse Público.