As informações da freguesia de Vile resumem-se, como tantas outras da região, às Inquirições de 1258. Estas dão como referenciada sob os desígnios de outro nome de São Pedro de Varais, com que a freguesia vizinha de Azevedo fazia parceria.
A Mamoa do Santo de Vile, como muitos outros artifícios pré-históricos, é o elemento que prova a ocupação do território pelos habitantes da pré-história, dos quais a povoação têm origem.
É neste panorama que a história de Vile segue em paralelo, conforme as Inquirições Paroquiais, com a freguesia de Azevedo até ao século XVIII, altura em que Vile segue o seu percurso sozinha autonomizando-se da paróquia de São Pedro de Varais.
Por fim, Vile torna-se referência com a Capela de São Pedro de Varais, no contexto da formação da nacionalidade, como as pequenas ermidas e capelas que faziam a defesa e proteção das populações assustadas e dizimadas pela guerra da Reconquista Cristã.
Este ponto está situado na localidade Vile, na freguesia Vile.
(Distância: 165 m W)
Um lavadouro comunitário dos poucos que ainda persistem, recuperado e melhorado recentemente, destinado aos populares que preferem um tanque em pedra, na certeza de que, no seu entender, a roupa fica melhor lavada.
(Distância: 261 m SW)
Sem mais informações além das Inquirições Paroquiais, nos meados do século XVII a paróquia autonomiza-se da paróquia de São Pedro de Varães, tendo possivelmente realizado neste momento a construção da igreja para a freguesia de Vile.
(Distância: 868 m SW)
De uma data entendida de três mil anos a.C., a mamoa, com quinze metros de diâmetro e dois metros e meio de altura, está parcialmente destruída principalmente pela oficina vizinha, mas também é ela que dá visibilidade à mamoa.
(Distância: 1 km W)
A única informação existente sobre esta igreja dedicada a Santa Marinha é referida nas Inquirições Paroquiais em 1258, havendo a hipótese de ser mais antiga. É formada por nave e capela-mor com capelas laterais.
(Distância: 1 km SE)
(Distância: 1 km SW)
A ponte foi construída no ano de 1608, no reinado dos Filipes, para substituir uma outra ali existente da era romana, de que restam apenas alguns vestígios. Uma construção em cantaria, formada por um só arco de volta perfeita.
(Distância: 1 km S)
Uma edificação do século XVII, teve grandes modificações nos séculos seguintes. Sendo de arquitetura religiosa barroca, a fachada principal, orientada a poente, termina em empena triangular com a cruz no vértice.
(Distância: 1 km SE)
Esta capela está localizada num meio rural e isolada, sendo a única referência à capela as festas à Senhora com o mesmo nome que se realizam no terceiro Domingo após a Páscoa. A fachada termina no arco da sineira, muito decorado.
(Distância: 1 km E)
D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, confirmou em 1125 a doação feita no século VI à Sé de Tui, pelo Rei Suevo Teodomiro, de algumas igrejas da zona entre os rios Lima e Minho. Finalmente no século XIX Riba de Âncora passa para Caminha.
(Distância: 1 km N)
De data da sua edificação desconhecida, tudo aponta como o mais provável que pertença aos finais do século XII e princípios do XIII. Este pequeno templo religioso está situado no centro do Vale de Âncora, nas encostas da Serra D`Arga.