A Igreja de Vile, à semelhança das outras do concelho, conta unicamente com as informações das Inquirições Paroquiais. Neste tempo, o Mosteiro Beneditino de Varães tinha a funcionalidade de Paróquia não só desta freguesia como a de São Miguel de Azevedo, pois as duas formavam uma só freguesia.
É nos meados do século XVII que a paróquia se autonomiza da Paróquia de São Pedro de Varães, tendo-se possivelmente realizado neste momento a construção de uma igreja para a freguesia de Vile, cujo padroeiro se tornou o São Sebastião.
No século XVIII o direito de apresentação pertencia então ao Convento Beneditino de Tibães. Na segunda metade do século seguinte a Igreja de Vile seria reconstruída pelo benemérito Bernardo Gonçalves Pereira.
De planta retangular, a igreja é formada por nave e capela-mor retangulares, sendo esta mais estreita.
A fachada em empena triangular, tem nos seus três rasgos uma moldura reta com duas portas, a principal e a que a está a ladear, e uma janela a encimar o portal principal.
A torre sineira de dois sinos está anexada ao templo à esquerda da fachada, com a escadaria de acesso pelo exterior. Neste mesmo lado um outro anexo de dimensões retangulares liga-se à capela-mor e nave.
No lado oposto, apresenta três rasgos, um como portal com acesso à nave e duas janelas. Na capela-mor existe ainda uma janela.
Este ponto está situado na localidade Vile, na freguesia Vile.
(Distância: 158 m NE)
Um lavadouro comunitário dos poucos que ainda persistem, recuperado e melhorado recentemente, destinado aos populares que preferem um tanque em pedra, na certeza de que, no seu entender, a roupa fica melhor lavada.
(Distância: 261 m NE)
Como em muitos outros casos desta região, as informações que existem sobre Vile baseiam-se nas Inquirições Paroquiais de 1258, segundo a qual fazia parte da paróquia de São Pedro de Varais em conjunto com a sua vizinha Azevedo.
(Distância: 637 m SW)
De uma data entendida de três mil anos a.C., a mamoa, com quinze metros de diâmetro e dois metros e meio de altura, está parcialmente destruída principalmente pela oficina vizinha, mas também é ela que dá visibilidade à mamoa.
(Distância: 789 m W)
A única informação existente sobre esta igreja dedicada a Santa Marinha é referida nas Inquirições Paroquiais em 1258, havendo a hipótese de ser mais antiga. É formada por nave e capela-mor com capelas laterais.
(Distância: 1 km S)
A ponte foi construída no ano de 1608, no reinado dos Filipes, para substituir uma outra ali existente da era romana, de que restam apenas alguns vestígios. Uma construção em cantaria, formada por um só arco de volta perfeita.
(Distância: 1 km W)
Este monumento pré-histórico tem a sua data compreendida entre os anos 2000 a 1700 a.C., é o maior e o melhor preservado Monumento Megalítico de todos os quantos identificados até então, no Vale de Âncora.
(Distância: 1 km SW)
Isolada num meio totalmente rural, a Capela de São Brás é provavelmente original do século XVII. Situada num espaço rodeado por um pequeno muro, destaca-se a fachada aberta pela porta e duas janelas, encimada pela sineira.
(Distância: 1 km E)
(Distância: 1 km S)
Uma edificação do século XVII, teve grandes modificações nos séculos seguintes. Sendo de arquitetura religiosa barroca, a fachada principal, orientada a poente, termina em empena triangular com a cruz no vértice.
(Distância: 1 km W)
Localizada num pequeno morro elevado relativamente à estrada, é uma capela possivelmente de 1676 mas com modificações em 1790 e no século XIX. Destaca-se o púlpito numa estrutura maneirista coberta por domo.