Transforma-se por isso numa referência para alguns historiadores, classificando-a como um dos protótipos de pontes góticas nacionais, de um valor histórico extremo e de grande interesse, ao ponto de acharem por bem preservar e proteger este Monumento.
Situada no centro da freguesia, à entrada sul da aldeia da Ponte e junto da Capela de Santo Amaro, atravessando o rio Coura, esta ponte servia a via medieval que ligava Caminha a Valença e à fronteira Galega.
Edificada em granito, é formada por três arcos quebrados, com o do centro de maior dimensão, intercalados sobre talhamares prismáticos que reduzem o peso da estrutura e também servem para cortar a água. O tabuleiro, com um pequeno desnível, leva a crer que pode ter origem romana, hipótese até ao momento não confirmada.
Efetivamente, a ponte com toda a sua simplicidade, sem qualquer elemento de fortificação, corresponde a um carácter utilitário da maioria das pontes baixo-medievais. Os seus arcos quebrados fazem corresponder à época do gótico.
Este monumento está inserido na Rota do Românico ao Gótico, do Portal de Ponte da Barca, na organização Viagem no Tempo, Alto Minho 4D.
A importância desta ponte é confirmada a partir de 1910, em que se tornou Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Vilar de Mouros, na freguesia Vilar de Mouros.
(Distância: 52 m E)
Situada no centro da aldeia, a Capela de Santo Amaro não tem qualquer testemunho cronológico ou histórico, sofrendo da sua interioridade.
(Distância: 60 m S)
O primeiro pensamento em relação a Vilar de Mouros é no primeiro festival de Verão na localidade e a nível nacional. Vilar de Mouros é de facto a capital do rock e este local de permanência de três dias conjuga-se completamente com a natureza.
(Distância: 134 m N)
O rio Coura nasce na serra da Boalhosa e vai desaguar na margem esquerda do rio Minho, junto de Caminha, depois de percorrer cerca de 50 km, rodeado por grande sua vegetação, permitindo uns bons mergulhos na sua praia fluvial, com a água cristalina e limpa.
(Distância: 186 m NW)
Foi da situação geográfica favorável desta região que os romanos se aproveitaram aquando da sua ocupação. No entanto, antes destes foi ocupada por outros povos, segundo vestígios que encaminham para a época do Bronze.
(Distância: 209 m SW)
Estando Vilar de Mouros localizada numa zona em que a ocupação romana se fez sentir, resta um pequeno troço de uma via, talvez um ramal ou um acesso às vias principais com destino à atual Espanha.
(Distância: 483 m E)
Um praia fluvial no rio Coura que atravessa a localidade de Vilar de Mouros, de água limpa e fresca, tendo como pano de fundo as azenhas que dão nome à praia. Um local no meio da natureza rodeado por intensa vegetação.
(Distância: 770 m NW)
Pequena, simples, quase isolada, não existe qualquer informação histórica ou cronológica sobre esta capela situada a menos de 40 metros da Igreja Paroquial. Como aberturas existe a porta na fachada frontal e janelas nas laterais.
(Distância: 792 m W)
Igreja dedicada a Santa Eulália, é uma construção do século XVI possivelmente obra do mestre Francisco Lourenço, com remodelações nos séculos seguintes. Destaca-se a grande torre sineira sobre a fachada principal.
(Distância: 1 km NW)
Capela também considerada como Igreja Nova, está situada na entradas norte da aldeia, desde o século XVIII, uma construção barroca de planta retangular, formada por uma nave e capela-mor.
(Distância: 2 km N)