A Igreja Matriz de Seixas, tal como a maioria dos templos religiosos situados a norte de Viana do Castelo, pertence a uma zona que remonta ao tempo da pré-história e tem poucas informações disponíveis. O único documento que a pode remeter para um tempo que na certeza será duvidoso, corresponde às Inquirições Paroquiais.
Assim, nas Inquirições, e sendo esta igreja um pouco mais velha que a maior parte dos outros templos, aponta para o ano de 1156 em que, com a divisão efetiva da igreja por parte de D. Afonso VII, Rei de Leão e Castela, para o Bispado de Tuy, arrasta a localidade de Seixas para esse Bispado.
Entretanto acredita-se que, no reinado de D. Afonso Henriques, foi atribuído por este monarca a primeira carta foral a Seixas, a qual sofreu um desastroso incêndio que provocou o desaparecimento de tal documento.
Um seu sucessor, Afonso III, atribuiu em 1262 um novo foral a Seixas. Nesta altura Seixas ainda pertencia ao Bispado de Tuy e era julgado no termo de Cerveira. É já no século XVI, entre os anos de 1514/1532, que Seixas está referenciada pela primeira vez no Censual do então Arcebispo de Braga D. Diogo de Sousa.
A Igreja Matriz de Seixas apresenta uma planta retangular formada por nave e capela-mor, esta mais pequena que a nave.
A fachada é delimitada por pilastras nos cunhais, rematada com um frontão angular e quatro pináculos com a cruz latina ao centro. O portal é em verga reta encimado por uma cimalha e por um frontão interrompido por uma janelão oval, sendo esta também encimada por um frontão interrompido. A janela oval está ladeada por duas pequenas pilastras em conjugação com as outras quatro.
À esquerda, anexada ao templo, a torre sineira quadrada com quatro sinos e um pequeno varandim que contorna a sineira. Remata com uma cobertura piramidal. Atrás desta dois anexos, um mais pequeno que se liga à nave e o maior, a sacristia, que se liga à capela-mor.
Este ponto está situado na localidade Seixas, na freguesia Seixas.
(Distância: 309 m SW)
De uma beleza singular, apresenta uma planta hexagonal em guarda de ferro, seis colunas de ferro unidas em cima por um friso também de ferro, tudo terminado com uma lira.
(Distância: 316 m SW)
Com a situação privilegiada entre os rios Minho e Coura, tem sinais da presença humana no período neolítico, Seixas é referido em 1071, recebe o primeiro foral no século XII e o segundo foral em 1262.
(Distância: 336 m NE)
O cais, junto do rio Minho, com toda a paisagem e toda a área envolvente, convida-nos a caminhar ao longo do rio e pela ciclovia, e no final podemos descansar num daqueles bares a admirar a calma do rio.
(Distância: 357 m SW)
O Cruzeiro, situado em frente da Capela de São Bento, ergue-se num soco de quatro degraus hexagonais, uma base quadrangular e um outro bloco de pedra com motivos iguais nos quatro lados.
(Distância: 358 m SW)
A Capela de São Bento tem neste santo o culto e a devoção. Situa-se num espaço ajardinado à esquerda da estrada nacional nº 13 no sentido de Caminha.
(Distância: 437 m NE)
Este Cruzeiro, que se ergue em frente à Capela de São Sebastião, é um modelo mais simples em comparação com outros cruzeiros que temos visto no Minho, mas não deixa de ser interessante pela imagem ali recortada.
(Distância: 441 m NE)
Esta capela situa-se entre a margem do rio Minho e a zona urbana de Seixas, sem qualquer dado cronológico ou documental. A sua construção em pedra, com as aberturas limitadas pela porta e um pequeno postigo, poderá situá-la na Idade Média.
(Distância: 1 km E)
Capela também considerada como Igreja Nova, está situada na entradas norte da aldeia, desde o século XVIII, uma construção barroca de planta retangular, formada por uma nave e capela-mor.
(Distância: 2 km SE)
Igreja dedicada a Santa Eulália, é uma construção do século XVI possivelmente obra do mestre Francisco Lourenço, com remodelações nos séculos seguintes. Destaca-se a grande torre sineira sobre a fachada principal.
(Distância: 2 km SE)
Pequena, simples, quase isolada, não existe qualquer informação histórica ou cronológica sobre esta capela situada a menos de 40 metros da Igreja Paroquial. Como aberturas existe a porta na fachada frontal e janelas nas laterais.