Por vezes o capricho do destino transforma um edifício que inicialmente foi projetado para um outro que ainda na atualidade prevalece. Tudo começou em 1392 quando uma comunidade Franciscana da Galiza, a comando do Frei Diogo Arias, ali edificou um cenóbio, sendo do mesmo período a primeira fortificação do local, com a função da proteção da barra daquele rio e dos religiosos.
Em 1471, o convento foi remodelado com a construção de novas celas e melhoramentos na capela, sofrendo novamente remodelações a mando de D. Manuel aquando da sua visita ao Convento, durante a sua peregrinação a Santiago de Compostela, permitindo assim a eficácia da artilharia da fortaleza aos ataques dos corsários franceses e ingleses.
Entre 1649 e 1652 o Forte de Ínsua, no âmbito das reformas das fortalezas costeiras do território nacional, a mando de D. João IV, sofreu a sua maior remodelação, persistindo a sua forma até hoje.
Apresenta uma planta estrelada irregular com cinco baluartes e revelim, possuindo guaritas facetadas com coberturas em calote esférica. A praça de armas está dividida em duas áreas, correspondendo uma delas aos quartéis, depósito, cozinha, entre outros, sendo a restante pertença do convento com a sua igreja longitudinal composta por nave única coberta por abóbada.
No século XVIII muitos foram os acontecimentos, como o forte e o convento voltariam a ser restaurados, reedificando a igreja, nomeadamente a abóbada, a construção de novas celas, sala do capítulo e retábulo. Durante as Invasões Francesas, este Forte foi ocupado pelos franceses e espanhóis. Continuando na senha da má fortuna, com a extinção das ordens religiosas o Forte foi abandonado por estes, ficando unicamente ocupado pelo exército. Em 1909 foi nomeado o último governador da fortaleza. O único destaque para o Forte de Ínsua é-nos ditado pela Mãe-natureza, da existência de um poço de água doce, tornando-o num dos três únicos existentes do mundo.
O Forte de Ínsua está situado numa pequena ilha rochosa, e consequentemente rodeado por água. Por vezes, na maré vazia, aquela pequena ilha liga-se à praia e consegue-se passar a pé por bancos de areia.
Este monumento está inserido na Rota dos Castelos e Fortalezas, do Portal de Valença, na organização Viagem no Tempo, Alto Minho 4D.
Esta Fortaleza está classificado como Monumento Nacional, desde 1910.
Este ponto está situado na localidade Moledo, na freguesia Moledo e Cristelo.
(Distância: 1 km SE)
Sobre a praia de Moledo do Minho pouco mais a dizer, convidando-vos a passar por aqui, contudo se estiver um dia ventoso não fujam.
(Distância: 2 km SE)
Estando Moledo no caminho de Espanha, nada melhor de que esta pequena praia seja abrangida pelo caminho de ferro. De estação em tempos para o apeadeiro na atualidade, com a transformação preferencial do meio de transporte.
(Distância: 2 km SE)
Uma ermida inicial, onde estava a imagem da Nossa Senhora da Piedade, ameaçava ruína. Foi construída em 1700 uma nova capela no seu lugar e criada a nova imagem de Nossa Senhora. Por esta capela ser pequena, foi ampliada para a igreja atual.
(Distância: 2 km SE)
Um cruzeiro semelhante a outros da região norte do país, o fuste assenta sobre uma base retangular com diversos relevos em todos os elementos que o compõem, terminando no crucifixo também trabalhado.
(Distância: 2 km E)
A localização da freguesia de Cristelo, entre o rio Minho a norte e o Oceano Atlântico e o Pinhal de Carmarido a oeste, faz que seja considerada como uma das primeiras povoações em toda a Península Ibérica, crendo-se ter sido habitada pelos celtas.
(Distância: 2 km SE)
Referências históricas, possivelmente com base nas Inquirições Paroquiais, e tal como tantos outros templos da zona, situam-na no ano de 1258, em que a Paróquia se integrava na Diocese de Tui. Aí se manteve até ao século XV.
(Distância: 2 km E)
Não havendo conhecimento da história desta igreja, podemos apenas observar a sua construção em planta longitudinal, sendo a fachada ladeada pela torre sineira dupla, e a decoração do friso sobre a porta principal.
(Distância: 3 km S)
(Distância: 3 km NE)
Situada no largo com o mesmo nome e a pouca distância do rio Minho, esta capela não tem informações além das Inquirições Paroquiais. A fachada é delimitada por pilastras, terminadas em pináculos bolbosos.
(Distância: 3 km NE)
Esta igreja, dedicada a Nossa Senhora da Encarnação, tomava para si a sede espiritual desta freguesia e a de Caminha, até ao momento em que a construção da Igreja Matriz de Caminha terminou. Salienta-se a torre sineira adossada à fachada.