A primeira impressão que qualquer visitante tem sobre aquele pequeno largo de seu nome Marrocos, é que aquela área se enquadra mais num âmbito particular. Com efeito, pode-se mesmo entender que em tempos remotos pertencia à Família dos Sottomayor.
A capela, que serviu de tumular da família, localiza-se precisamente junto à cerca, que ainda hoje persiste parcialmente. Pertencia à antiga casa da Torre e próximo da casa de Marrocos, pela qual deu o nome ao largo. Mas o normal desenvolvimento e a construção da estrada nacional provocou o corte da entrada para a quinta da Torre, ficando o que resta da cerca junto à capela.
A capela é separada da Estrada Nacional pela pequena parte que ainda existe da cerca, e está posicionada mesmo em frente à Torre de Lanhelas. Possui uma caraterística mais que notória, em que a porta em arco ogival contrasta com o estilo barroco das demais capelas locais.
Datada de 1550, a capela denota uma simplicidade, talvez devendo-se à época de construção, em que tem o portal em arco ogival, o único rasgo do dito templo. Este é encimado por uma pequena sineira, de que só resta o arco quebrado.
Orientada de sul para norte, em que a fachada principal está virada para nordeste. É de planta retangular com um adossamento ao templo pelo sul, que contém a sacristia e anexos.
Este ponto está situado na localidade Lanhelas, na freguesia Lanhelas.
(Distância: 82 m N)
Casa da Torre ou Paço de Lanhelas, são outras denominações que acabam por ir de encontro à mais conhecida como a Torre de Lanhelas. Esta torre é uma construção do século XVI que está classificada como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 344 m NE)
Esta capela, situada no centro urbano de Lanhelas, foi edificada na sequência das promessa feitas pelos residentes pelo aparecimento da mortífera peste ocorrida no início do século XVII. Destaca-se o nicho da virgem na parede lateral.
(Distância: 356 m NE)
Numa situação privilegiada como a freguesia de Lanheses a gozar o extenso rio Minho a banhar o território, integrada numa zona que teve uma ocupação desde a pré-história, já existia como paróquia no século XIII, nas Inquirições Paroquiais.
(Distância: 397 m E)
Não havendo mais informações sobre esta igreja, esta data possivelmente do século XIX mas há vestígios de uma estrutura anterior de outro templo do século XVII. O início pode ser anterior, uma vez que a paróquia já existia no século XIII.
(Distância: 563 m E)
(Distância: 568 m E)
(Distância: 671 m E)
(Distância: 1 km S)
Capela também considerada como Igreja Nova, está situada na entradas norte da aldeia, desde o século XVIII, uma construção barroca de planta retangular, formada por uma nave e capela-mor.
(Distância: 2 km W)
Esta capela situa-se entre a margem do rio Minho e a zona urbana de Seixas, sem qualquer dado cronológico ou documental. A sua construção em pedra, com as aberturas limitadas pela porta e um pequeno postigo, poderá situá-la na Idade Média.
(Distância: 2 km W)
Este Cruzeiro, que se ergue em frente à Capela de São Sebastião, é um modelo mais simples em comparação com outros cruzeiros que temos visto no Minho, mas não deixa de ser interessante pela imagem ali recortada.