São quatrocentos anos que percorrem o templo da altura em que foi sagrado Igreja Matriz da então recente freguesia de Azevedo. Recuando um pouco atrás, em cerca de cem anos, a então freguesia de São Pedro de Varais foi determinada por recenseamento e a mando de D. Manuel I, pela existência de 17 chefes de família naquela freguesia. Com o desaparecimento desta deu origem a duas, as atuais freguesias de Vile e Azevedo.
Foi em 1513, o ano do impulso para a recente freguesia que teria que possuir a sua Igreja Matriz. Para isso, um dos chefes de família, Martim Anes de Azevedo, supostamente general, mandou edificar uma Ermida denominada de São Tomé para uma maior comodidade da população de Azevedo, evitando por isso o deslocamento à Igreja de São Pedro de Varais.
O inevitável deu-se em 1621, o então Arcebispo de Braga, D. Afonso de Furtado Mendonça, sagrou a Ermida de São Tomé em Igreja Matriz, ficando assim a freguesia com uma igreja. Foi de extrema importância que a simples ermida, um templo pequeno, se transformasse numa maior, traduzido em várias campanhas de obras.
Acredita-se que tenha começado a reforma em 1742, porque foi neste ano que se realizou a sacristia da Irmandade das Almas. Não ficou contente com esta reforma, dado que ficou pequena, baixa e sem alguns elementos relacionados com a igreja, como o coro, púlpito, frestas e outros. Em 1756 deu-se a colocação do púlpito e dois anos mais tarde forraram a capela-mor com madeira de castanho. O aspeto atual da igreja foi atingido em 1911 com a ampliação da sacristia, última obra realizada neste templo até agora.
De planta retangular, é formada por nave e capela-mor retangulares, sendo esta última mais pequena e estreita. É delimitada por cunhais com pilastras rematados por pináculos em bola.
A fachada é em empena, com a abertura do portal em verga reta e encimado por um entablamento e um nicho com São Tomé. À direita desta, a torre sineira com escada para acesso.
Este ponto está situado na localidade Azevedo, na freguesia Venade e Azevedo.
(Distância: 147 m W)
A Freguesia de Azevedo tem uma antiguidade de cerca de 500 anos,em que esta e a de Vile formavam uma só com proveniência da então freguesia de São Pedro de Varais. Aqui existiram outras povoações, entre elas a povoação de Vale dos Azares.
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Sem informações históricas, esta capela tem a fachada virada nascente, ao contrário do habitual. Destaca-se a sineira dupla suportada por quatro colunas, formando um corredor de acesso à entrada da sacristia.
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De data da sua edificação desconhecida, tudo aponta como o mais provável que pertença aos finais do século XII e princípios do XIII. Este pequeno templo religioso está situado no centro do Vale de Âncora, nas encostas da Serra D`Arga.
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A Igreja é conhecida também como Santa Eulália, devendo-se este nome à padroeira da aldeia e da igreja, e está indicada nas inquirições de D. Afonso III em 1258, em que pertencia ao Bispado de Tui.
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Mais um coreto que, por mais simples que seja, não deixa de ter o seu peso cultural para os seus aldeões. É um símbolo cultural que se situa também no largo António Joaquim Alves da Cruz, junto da Igreja Matriz.
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Situado no centro da aldeia de Venade, no Largo António Joaquim Alves da Cruz, o Cruzeiro de Venade está considerado como um dos belos e mais interessantes exemplares do norte do país. Foi construido entre os anos de 1760 e 1790.
(Distância: 2 km N)
Aqui está mais uma instituição que recebe o poder político, poder que representa a aldeia de Venade.