Águas Belas tem acompanhado desde o início da nacionalidade, desde 1159, quando a região foi doada à Ordem do Templo por D. Afonso Henriques.
No entanto é D. Sancho I que cede a Pedro Ferreira e sua mulher Maria Vasquez uma herdade e na qual ele funda a povoação. A ela se deve a primeira carta de foral à povoação, sendo na altura designada como Vila Ferreira, igualmente conhecida como Abas de Aquabela.
Todos estes acontecimentos se deram no ano de 1190.
Outros acontecimentos se deram em 1319, quando se deu a extinção da Ordem dos Templários e passou para a posse da Ordem de Cristo.
Recebeu o novo foral em 1513, por D. Manuel, e com D. João III subiu a povoação à categoria de vila, em 1531. É com este novo foral que Águas Belas vê erguer o seu pelourinho.
Em 1536 é finalmente instituído o Morgado de Águas Belas.
Ergue-se numa base de três degraus quadrados, composto por uma coluna e remate. A coluna de fuste cilíndrico e liso possui as armas dos Pereiras relevadas e é encimado por um timbre de fantasia, em forma de coroa aberta.
Sem capitel, é encimado por um ábaco sobre o qual assenta o remate, sendo constituído por um curto tronco cilíndrico rematado em tosca calote esférica.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público, desde 1933.
Este ponto está situado na localidade Águas Belas, na freguesia Águas Belas.
(Distância: 934 m SE)
Edificada no século XVIII, segue um alinhamento rural dos templos religiosos do concelho. De um esquema longitudinal, apresenta uma planta retangular dotada de uma cobertura de duas águas e é formada por uma nave e capela-mor.
(Distância: 1 km S)
Capela situada na avenida principal, também denominada Capela de Santo António do Cemitério, apresenta-se longitudinal, de só um corpo central com cobertura de uma água.
(Distância: 1 km SE)
Situada num dos extremos do centro da vila, a fachada está orientada para o Jardim da Praça Dias Ferreira.
(Distância: 1 km SE)
Dois lugares públicos de uma pequena terra, sendo estes os espaços centrais da Vila de Ferreira do Zêzere.
(Distância: 1 km NW)
A Igreja de Nossa Senhora da Graça é um edifício dos finais século XIX (1894-1897) com o patrocínio do Conde de Burnay (pertencente ao banco), no caso de este ser eleito deputado, precisando do votos dos locais.
(Distância: 3 km NW)
Situado num pequeno largo, quase em frente à Igreja Matriz e face à estrada que atravessa a população, o pelourinho ergue-se num soco de três degraus quadrados.
(Distância: 3 km NW)
Este templo religioso, edifício do século XVI, sofreu várias campanhas de obras acabando por acompanhar as influências de estilos como renascentistas, maneiristas e barrocos.
(Distância: 4 km SW)
A Igreja do Espírito Santo, matriz de Igreja Nova do Sobral, foi terminada no início do século XVII, conforme a data assinalada no portal da igreja.
(Distância: 5 km N)
A Igreja de São Vicente é um templo que remonta ao ano de 1518, segundo uma inscrição de uma antiga porta hoje desaparecida. Do primitivo templo já nada resta.
(Distância: 5 km NW)
A Igreja de Nossa Senhora da Graça foi fundada no século XV com referências de existência no ano de 1489. Acredita-se que esta foi a data do início do templo, uma vez que a capela-mor foi mandada fazer em 1502 por D. Manuel I.