Na mais incrível situação, que se torna quase invisível quanto tem uma atribulada história. No sopé da escarpa da Serra do Pilar não passa totalmente despercebida, uma vez que, aquando da travessia da ponte D. Luís no sentido do Porto para Gaia, ou do lado do Porto, torna-se possível a observação deste templo católico.
A sua cronologia data de 1877, e surgiu após o Hospício Carmelita do século XVI.
Uma história diferente do habitual em que, para início da história, a atual construção foi erguida sobre uma antiga ermida ali edificada. A construção deste primeiro templo foi pensada para albergar a imagem do Senhor Crucificado.
Tudo começou ainda no período anterior à Nacionalidade, decorria o ano de 1140, quando o Bispo do Porto de então, D. Pedro Rabaldio, mandou erguer um convento de monjas no lugar que é atualmente o Mosteiro da Serra do Pilar, com invocação a São Nicolau. Tendo sido achada uma imagem do Senhor Crucificado, o mesmo Bispo mandou edificar uma ermida no lugar onde atualmente é a Capela do Senhor de Além, para albergar essa imagem.
Anos mais tarde, quando os monges de Grijó conseguiram mandar construir o atual Mosteiro da Serra de Pilar, o então Bispo do Porto, D. Baltazar Limpo, ordenou que as imagens de São Bartolomeu, de São Nicolau e do Senhor Crucificado, que estavam na Igreja do extinto Convento das Donas Pregaretas, fossem recolhidas para a Capela do Senhor de Além, já reformada e ornamentada para receber as ditas imagens, a mando dos monges de Grijó.
Entretanto a primitiva imagem do Senhor Crucificado foi transportada para a cidade do Porto no âmbito de preces pela queda de chuva, percorrendo em procissão as ruas desta cidade, acabando por se concretizar tal desejo. Uma vez realizado o pedido, a imagem que deveria regressar à Capela acabou por ser recolhida pelos cónegos da Sé, para nunca mais retornar, o que provocou grande fúria nos Gaienses.
Este ponto está situado na localidade Santa Marinha, na freguesia Santa Marinha e São Pedro da Afurada.
(Distância: 282 m SW)
A construção deste mosteiro apresenta uma planta composta pela igreja de planta circular, a capela-mor de planta retangular e o claustro também de planta circular, dispostos sequencialmente.
(Distância: 299 m W)
A Ponte D. Luís I surgiu para substituir a Ponte Pênsil, que também tinha sido construída em substituição da Ponte das Barcas, sendo que o projeto final tinha a obrigatoriedade de ter dois tabuleiros que servissem os dois lados.
(Distância: 362 m W)
A Ponte D. Luís é uma das 7 pontes que ligam as duas margens do Rio Douro, tendo sido feita entre 1881-87, com dois tabuleiros e em estrutura metálica.
(Distância: 375 m W)
Os dois Pilares da Ponte Pênsil, ou D. Maria II, são o que resta de uma ponte que ligava as duas margens do rio Douro entre o Porto e Vila Nova de Gaia.
(Distância: 378 m NW)
A construção das Muralhas deveu-se ao facto de, no séc. XIV, o Porto ter uma grande expansão urbana.
(Distância: 415 m NW)
Um edifício da segunda metade do século XVIII, segue uma arquitectura barroca de planta retangular, constituído por uma nave e capela-mor.
(Distância: 423 m NW)
Este Recolhimento de Ferro está anexado à igreja, e por isso era ocupado por meninos do coro da catedral, mas quando estes abandonaram o edifício foi novamente ocupado por mulheres sem possibilidades e viúvas pobres.
(Distância: 434 m N)
Esta capela do século XVI inicialmente situava-se em frente à Sé mas, com o alargamento do terreiro, a capela foi deslocada com o desmantelamento em 1936 e reconstrução em 1953.
(Distância: 442 m NW)
Este templo religioso, edificado em 1457, faz parte da zona histórica, e está priviligiado por estar ao lado do maior e mais visível pano das Muralhas Fernandinas.
(Distância: 462 m W)
Como o nome indica, estas Alminhas estão situadas perto da ponte D. Luís I, com o sentido de homenagem às pessoas mortas durante as Invasões Francesas.