Com outras designações como Igreja de São Pedro de Cete, Igreja Paroquial do Mosteiro de Cete e Mosteiro de Cete, é mais um belo e magnífico exemplar românico, sendo considerado um dos mais antigos de Portugal.
A data da fundação deste mosteiro sofre um bocado de contestação pois, segundo alguns investigadores, foi fundado no século IX e segundo alguns registos dessa época foi fundado no século X.
A tradição indica ter sido fundado por D. Gonçalo Oveques no século X, cujo túmulo está ali se encontra na capela na torre. O pensamento inicial foi para uma Basílica dedicada a São Pedro, tendo sido ocupada por Monges Beneditinos.
No século XI sofreu uma reconstrução, nos finais do século XIII e princípios do XIV veio a alteração do tamanho da nave, a reconstrução da capela-mor e a alteração da fachada do edifício. No século XV vieram os claustros, a torre e outros elementos do conjunto.
A torre e o botaréu junto do portal oeste mostram que a construção teria a finalidade defensiva.
Com estas obras todas, o mosteiro acabou por ser um monumento edificado nos estilos românico tardio e gótico. A fachada é rasgada por um portal de arco quebrado ladeado por três arquivoltas assentes em colunelos de capitéis ornamentados por elementos vegetalistas,e adossada a esta está a torre quadrangular.
Encimado está a rosácea, fruto de uma das intervenções de restauro, ao qual se sobrepõe uma empena rematada por uma cruz em formato de flôr-de-lis.
Teve também obras de restauro em 1881 e 1882 pela Junta da Paróquia e novamente em 1930 pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais que, após as profundas obras, levou ao aspeto atual.
O interior apresenta uma só nave com planta logitudinal com cobertura de madeira e a capela-mor de dois tramos terminada em quarto de esfera, sendo percorrido no primeiro registo por uma arcada cega.
O Mosteiro de São Pedro de Cete foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
Este Mosteiro faz parte da Rota do Românico, tendo o número 15 no Percurso do Vale do Sousa.
Este ponto está situado na localidade Cete, na freguesia Cete.
(Distância: 9 m SW)
Estas seis arcas tumulares, fora do Mosteiro de Cete, estão compreendidas entre os séculos XII e XV, marcando por isso o final do românico.
(Distância: 1 km NW)
A Capela da Senhora da Piedade, antigamente uma ermida sob o nome de Virgem da Piedade, situa-se próximo da localidade de Quintã, freguesia de Baltar.
(Distância: 2 km E)
Esta capela foi erguida num local ermo no XV ou XVI, no românico de resistência, vendo-se no exterior os contrafortes dos ângulos da cabeceira, típico dessa época.
(Distância: 2 km SE)
Este cruzeiro está situado num pequeno largo, não muito longe do Mosteiro. Eleva-se sobre um pedestal quadrangular de cinco degraus.
(Distância: 2 km SE)
Uma pequena ponte romana de um só arco de volta perfeita, atravessa o que em tempos era um rio e que agora não passa de um riacho.
(Distância: 2 km SE)
Sendo a Igreja do Mosteiro também a Matriz de Paço de Sousa, é conhecida como Igreja do Salvador. Está incluído na Rota do Românico.
(Distância: 3 km W)
Esta anta é de grandes dimensões, datada do III milénio a.C. Nela existem diversas pinturas a vermelho e preto. Atualmente está no Museu de História Natural da Faculdade de Ciências do Porto. Neste local resta apenas a mamoa.
(Distância: 3 km SE)
O Memorial da Ermida estava situado junto da estrada medieval que ligava Porto a Paço de Sousa, e devido às novas vias teve que ser transladado para o atual lugar.
(Distância: 4 km W)
Na sua simplicidade de traça neoclássica, este é um dos muitos templos que apresenta uma interessante e pequena história de aldeia, com pouco relevância, mas que se deve ter em conta para uma visita descontraída e de passagem se for o caso.
(Distância: 4 km N)
Este aqueduto, do século XIX, é formado por caleiras escavadas, que assentam em pilares verticais, fazendo transportar a água de um ponto inicial determinado como minas até um ponto final, à semelhança de tanques.