Com uma nave retangular de teto de madeira e cabeceira quadrangular separadas pelo arco triunfal levemente quebrado e apoiado em colunelos, originalmente a cobertura da cabeceira, onde se situa o altar-mor, seria uma abóbada de ogivas cruzadas cujas nervuras se apoiam em mísulas manuelinas.
Atualmente é também de madeira, tal como a nave principal. A moldura no acesso à sacristia, anexada no lado sul, é igualmente manuelina.
As mísulas na fachada principal mostram ter existido um alpendre anterior ao atual que foi construído numa época posterior à capela.
Dentro do alpendre existe uma púlpito exterior, necessário para a grande afluência de fiéis nas celebrações festivas, e no lado oposto um pequeno cruzeiro sobre uma base cúbica.
O alpendre é apoiado em colunas sobre um pequeno muro gradeado em ferro onde existem entradas na parte frontal e nas laterais, todas com portões igualmente em ferro.
Duas arquivoltas, apoiadas em colunas com capitéis com máscaras, decoram o portal de arco quebrado, das quais a última mostra elementos semiesféricos tendo ao centro uma carranca. A empena é interrompida por um campanário com um sino.
Na fachada leste nota-se que terá existido uma janela e na fachada norte as mísulas indicam uma presença antiga de um alpendre ou galilé.
A decoração da parede testeira da capela-mor mostra os restos de uma pintura de anjos músicos, de meados do século XVI, possivelmente do pintor Arnaus de que existem outras obras em outros monumentos no norte de Portugal, na zona do Minho.
No interior, no lado da Epístola, existe um altar com um retábulo do século XVII.
Sofrendo obras de recuperação e reparação em 1979-1980, foi integrada na Rota do Românico do Vale do Sousa em 1998. Em 2004 e 2005 teve novas obras de recuperação pela integração na Rota do Românico, tal como em 2013.
Um cruzeiro em frente da capela e uma alameda completam o recinto.
Esta ermida faz parte da Rota do Românico, tendo o número 17 do Percurso do Vale do Sousa.
Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1950.
Este ponto está situado na localidade Cete, na freguesia Cete.
(Distância: 1 km S)
Este cruzeiro está situado num pequeno largo, não muito longe do Mosteiro. Eleva-se sobre um pedestal quadrangular de cinco degraus.
(Distância: 1 km S)
Uma pequena ponte romana de um só arco de volta perfeita, atravessa o que em tempos era um rio e que agora não passa de um riacho.
(Distância: 1 km S)
Sendo a Igreja do Mosteiro também a Matriz de Paço de Sousa, é conhecida como Igreja do Salvador. Está incluído na Rota do Românico.
(Distância: 2 km W)
Com outras designações como Igreja de São Pedro de Cete, Igreja Paroquial do Mosteiro de Cete e Mosteiro de Cete, é mais um belo e magnífico exemplar românico, sendo considerado um dos mais antigos de Portugal.
(Distância: 2 km W)
Estas seis arcas tumulares, fora do Mosteiro de Cete, estão compreendidas entre os séculos XII e XV, marcando por isso o final do românico.
(Distância: 2 km SE)
O Memorial da Ermida estava situado junto da estrada medieval que ligava Porto a Paço de Sousa, e devido às novas vias teve que ser transladado para o atual lugar.
(Distância: 2 km E)
Esta torre foi residência senhorial, fundada no século XIII. É atribuída ao século XV, mas possivelmente devido a obras de remodelação.
(Distância: 3 km NW)
A Capela da Senhora da Piedade, antigamente uma ermida sob o nome de Virgem da Piedade, situa-se próximo da localidade de Quintã, freguesia de Baltar.
(Distância: 3 km SE)
Templo religioso com uma planta longitudinal, composta por uma nave e capela-mor rectangulares, separadas por um arco de volta perfeita e com a sacristia adossada.
(Distância: 3 km SE)
Este é, como não podia deixar de ser, o largo político, religioso e social de Galegos.