Com uma origem à partida muito polémica, a história do Mosteiro de Vila Boa do Bispo é baseada nos sarcófagos ali existentes. Nesta suposição, a origem recua a um pouco antes da nacionalidade, mais concretamente aos finais do século X e inícios do século XI. Assim resulta neste impasse até à segunda metade do século XII, pertencendo à segunda metade deste mesmo século e início do seguinte, a igreja que ainda hoje subsiste.
Estas datas classificam-na como um templo românico que, à semelhança dos templos da época, é dotada de uma estrutura de nave única e capela-mor retangular. A existência de arcadas cegas na fachada principal é o motivo de maior interesse do edifício, chegando a uma posição sem paralelo no nosso País.
Entre os séculos XVII e XVIII, as maiores transformações surgiram com uma campanha de obras, não só na parte conventual como no templo.
Neste último a fachada principal foi refeita na quase totalidade, como o portal e a possibilidade de uma maior iluminação. Concluiu com uma atualização estética do interior.
A fachada principal possui o portal principal com moldura reta sobrepujada de entablamento de um frontão interrompido por um nicho com uma imagem de pedra.
Estão encimados ao centro por uma janela retangular de tímpano na vertical, e ladeadas por duas janelas redondas para a iluminação do interior.
Este mosteiro faz parte da Rota do Românico, sendo o número 37 do Percurso do Vale do Tâmega.
A partir de 1977, a igreja e os túmulos ali existentes estão classificados como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Vila Boa do Bispo, na freguesia Vila Boa do Bispo.
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Igreja de uma só nave e cabeceira retangulares vemos nas paredes diversos símbolos alfabéticos e geométricos, bem como as diversas siglas dos canteiros, pelo menos seis diferentes que ali trabalharam.
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Parque Urbano Padre Serra, a sala de visitas de Boelhe e do concelho de Penafiel.
(Distância: 3 km NW)
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Estes símbolos podem representar pedamorfos, agrupados e alinhados em diversas posições, fossetes, halteriformes e paracirculares.
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A Igreja de Abragão é referida num documento de 1105, na doação por Paio Peres Romeu da quarta parte da igreja de "Sancto Petro de Auregam" ao Mosteiro de Paço de Sousa.
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Dificilmente nos vemos confrontados com sepulturas escavadas na rocha, e estas são as que restam neste local.
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Segundo a descrição das sepulturas Antropomórficas, estas são formadas por contornos na parte da cabeceira e em todo o corpo, correspondendo ao século IX.
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Esta igreja foi fundada no segundo quartel do século XIII pela Rainha Santa Mafalda, filha de D. Sancho I. É composta por uma só nave retangular, com capela-mor também retangular, que estão separadas por um arco.
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Um dos quatro memoriais existentes no Norte de Portugal, com a mesma tipologia que o de Irivo e o de Arouca, tudo indica a contemporaneidade entre eles, de meados do século XIII.
(Distância: 5 km SE)
Uma capela edificada em 1898 num local elevado com uma vista espetacular sobre toda a região em volta, a fachada é aberta pela porta sobreposta de uma janela, ambas de moldura retangular, e termina com uma cruz no vértice ladeada por pináculos piramidais.