Com um período de construção que vai do século XV até ao XIX, é no século XIII que acontece tudo nesse sentido, como o pensamento de construção do castelo, Barbacena recebe o primeiro foral, surgem as doações e as confirmações destas.
No decorrer do século XIV a fortificação situava-se na herdade de Barbacena em que o proprietário desta, João Fernandes Pacheco, era alcaide-mor de Santarém. No final deste século a dita fortificação muda de mãos, sendo o novo proprietário Martim Afonso de Melo.
No século XVI recebe novo foral, Barbacena torna-se vila e é constituída morgadio, passando novamente de mãos para D. Jorge Henriques, caçador-mor de D. João III. Entrou depois para os bens da coroa.
Nos finais do século XVI a fortificação passa por umas quantas hastes públicas e muda de proprietário várias vezes, até chegar a Martim de Castro sob a condição deste mandar derrubar dois cubelos e a torre de menagem.
Durante o século XVII muita coisa aconteceu, iniciando pelas tropas castelhanas com o saqueio e pilhagem do castelo, seguindo a rendição do Duque de Ossuna, a reabilitação do castelo a forte e, para finalizar, o Marquês de Bay manda queimar as casas mais desprotegidas da vila.
No século XVIII inicia-se com a rendição do dito marquês e a resistência aos ataques das tropas deste, acontecendo que, no inicio da segunda metade deste século, o Prior Francisco da Costa Matos dá-nos conta que as fortificações estavam a entrar em ruína.
No primeiro ano do século XIX as tropas castelhanas semeiam o terror entre a população de Barbacena, tendo residido no forte o segundo Conde de Barbacena.
No contexto da Restauração, o Castelo sofreu as devidas modernizações, introduzindo linhas abaluartadas para melhor defesa aos ataques dos espanhóis, as quais repeliu com êxito.
Devo dizer que este imóvel pertence ao fadista Mico da Câmara Pereira desde 2005, estando à venda desde 2015.
Ainda com vestígios do primitivo traçado medieval, o castelo está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1967.
Este ponto está situado na localidade Barbacena, na freguesia Barbacena e Vila Fernando.
(Distância: 28 m NW)
(Distância: 55 m N)
Esta capela, cedida pela Junta de Freguesia, inicialmente serviu para a instalação da escola primária, tendo posteriormente sido cedida para espetáculos dramáticos, devido ao teatro ali existente estar transformado em celeiro. Atualmente é utilizada como capela mortuária.
(Distância: 145 m W)
Tendo recebido dois forais, o primeiro no século XIII pelo Senhor de Barbacena e o segundo no século XVI pelo rei D. Manuel I, foi com este que o Pelourinho se ergueu, situado na Praça do Pelourinho, tipicamente manuelino mas consideravelmente rústico.
(Distância: 164 m SW)
Neste templo, da corrente renascentista é o portal e a cornija, sendo o altar-mor da corrente do barroco que constitui o elemento mais distinto desta Igreja. A edificação desta igreja realizou-se no século XVI, sendo esta uma reconstrução do templo cuja primitiva edificação aponta para o século XIII.
(Distância: 223 m SW)
(Distância: 325 m W)
Uma instituição que se edificou na década de trinta do século XX, contemplando a Igreja de Nossa Senhora do Paço com a instituição da Congregação das Irmãs Concepcionistas. Salienta-se as duas sineiras a ladear a empena, a da direita incluindo um relógio.
(Distância: 355 m NE)
(Distância: 365 m S)
Esta elegante fonte, de seu nome Nossa Senhora da Nazaré, o mesmo nome da capela existente por trás, é uma fonte do século XX, com a construção compreendida entre os anos de 1935 e 1936. Apresenta ao centro uma carranca que verte água para um tanque curvo.
(Distância: 372 m S)
Situada por trás da fonte com o mesmo nome, a Capela de Nossa Senhora da Nazaré é uma construção do século XVIII. Destaca-se a planta centralizante composta por uma única nave circular e capela-mor semi-circular com a sineira sobre a porta.
(Distância: 373 m W)
Uma localidade que teve no seu topónimo várias origens, vindo de uma expressão romana "Barbaris Scena", na sequência da resistência que o local provocou aos romanos, segundo um historiador. A posição estratégica de Barbacena permite no seu território um Castelo e um Pelourinho.