Também conhecida como Igreja de São João, teve como particularidade quatro altares laterais denominados de Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora do Rosário e Jesus Crucificado, dos qual atualmente só os dois primeiros permanecem.
Edificada em pedra granítica, numa planta longitudinal, é formada por uma só nave e complementada pela sacristia.
A fachada é simples, limitando-se ao rasgo do portal principal de moldura reta e encimado por uma janela quadrada. Finaliza por uma torre sineira ladeada por dois pináculos piramidais com uma bola.
Na lateral esquerda e num plano mais recuado vemos um campanário datado de 1921.
Dois espaços cobertos e um a céu aberto, permitem ao visitante considerar que sejam tanques utilizados para dar de beber a todo tipo de animais. Alguns podem também ser utilizados pelas crianças, se as houver na aldeia, para um banho refrescante no verão.
Nos cobertos, o primeiro e mais pequeno pode pertencer a um particular, pois encontra-se junto a uma habitação. Assim evita ter de percorrer a aldeia toda ao encontro do segundo e de maiores dimensões.
Este, à entrada da aldeia, corresponde ao tanque comunitário, permitindo um maior fluxo de mulheres na lavagem das suas roupas.
Todos os anos ali acorrem fiéis de toda a região que, além das celebrações, têm uma excelente paisagem.
Num cruzamento de caminhos que lhe permite absorver um património habitacional típico da zona, incluindo-se num património verdadeiramente naturalista, com uma anexação de um património com poucos vestígios, mas valiosos, deixados pelos romanos.
A caminho da barragem e da antiga aldeia de Vilarinho das Furnas, esta aldeia de Campo do Gerês está a despertar para o turismo e na valorização que a localidade poderá ter nas visitas à região, permitindo ao visitante todo tipo de passeios. Razão suficiente para que se note um processo de restauração da aldeia num sentido comunitário.
Com as suas estreitas ruas ladeadas pelo casario em granito.
Os espigueiros típicos do parque, numa posição mais elevada, sobrepostos em pequenas colunas para os ratos não chegarem e com ripas de madeira com pequenos espaços entre elas, para o milho poder respirar e não apodrecer. Claro que nos verdadeiros as ripas são constituídas por colunas de granito, igualmente com aberturas.
As fotos representam a capela, a mesma vista de Chorense, e a Cruz Alta, próximo da capela.