Esta localização faz da Póvoa de Lanhoso privilegiada, pois está no centro de passagem para Guimarães, Braga e para o Parque Nacional Peneda-Gerês. Tem como seu ex-libris o Monte do Pilar, e esta foto é precisamente deste monte.
O Pelourinho existente em Monsul com indicação de que esta localidade pertencia a São João do Rei, vem ao encontro de que realmente São João do Rei tem referências antigas, com as primeiras a remontarem às Inquirições de 1053.
Esta antiguidade permite-lhe, em 1228, ter o mais importante e antigo documento da freguesia, o qual se intitulava de Foral Velho. Uma localidade que acompanha o nascimento da Nacionalidade e é com o primeiro rei de Portugal, D.Afonso Henriques, que se inscreve sob os domínios do Mosteiro de Santa Maria do Bouro.
A Igreja, também conhecida como São João Batista, pois a este santo é dedicada, é um edifício do século XVIII. Segundo o historial da localidade, ergueu-se para substituir uma outra edificação muito mais antiga, sendo possível que o local da segunda edificação coincida com o da primeira, segundo vestígios de elementos do Alto Medieval encontrados, com o exemplo do capitel pré-românico que serve de base à pia de água benta.
A verdade é que, no século XVIII, São João de Rei teve um período de crescimento e prosperidade económica, acompanhando a região e levando à necessidade da construção do novo templo religioso. Contudo esta edificação não acompanhou esta evolução económica, sendo mais próxima da arquitetura chã do século XVII ou mesmo anterior.
Desenvolve-se num plano longitudinal, de planta retangular. É formada por nave e capela-mor, com este segundo volume mais estreito e baixo, mas ambos rematados por pináculos e cruz na empena. A sacristia adossa-se ao templo no lado esquerdo, entre ambos os volumes.
Junto ao frontispício da igreja no lado direito ergue-se o campanário de duas sineiras, em cantaria e coroado por dois pináculos e cruz e com acesso por uma escadaria.
A fachada da igreja é formada pelo rasgo do portal principal em verga reta encimado por um frontão triangular, seguindo-lhe uma janela redonda.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
A igreja está situada junto do centro da localidade, num ponto alto com uma vista privilegiada sobre toda a região.
De facto, sem um historial que lhe possa dar um relevo nacional, a Igreja de Santa Maria é no entanto bastante antiga, remontando ao início da Nacionalidade.
Trata-se, pois, da Igreja Santa Maria, sendo a Paroquial de Verim ou, simplesmente, a Igreja de Verim. O início da Nacionalidade corresponde à época românica, sendo atribuída a edificação da igreja aos finais do século XII e inícios do século XIII, espelhada no quase estado primitivo que ela apresenta.
A torre sineira que a ladeia à esquerda é dos finais do século XVIII, e a capela-mor do século XIX.
Desenvolvida longitudinalmente de planta retangular, é formada de uma só nave, tendo adossada ao templo a capela-mor e a sacristia. A ladear a igreja está a torre sineira.
A fachada principal de empena é interrompida à direita pelo arco da sineira antiga de volta perfeita coroado por um catavento de ferro. A fachada é coroada por uma cruz pátea, no vértice.
O rasgo da porta principal é feito através de um lintel interrompido moldurado por duas arquivoltas em arco apontado, possuindo no interior um motivo entrelaçado simples e uma cruz pátea, e todo o conjunto encimado por uma fresta.
A lateral sul é rasgada por um portal em arco de volta perfeita, de duas arquivoltas, encimada por uma fresta e, na parte mais traseira, uma janela retangular. Na fachada norte destingue-se os adossamentos da capela-mor e da sacristia.
De referir que, na lateral deste templo, pode-se observar uma sepultura antropormófica, bastante bem conservada com as suas linhas bem definidas.
De arquitectura simples, porém robusta, de tabuleiro de perfil horizontal assente sobre um arco quebrado de expressiva altura, extradorso contrafortado e guardas em cantaria granítica.
A ponte mereceu ser incluída no primeiro documento português de estruturas antigas, na classificação de 1910, como Monumento Nacional.
Por esta magnitude da natureza, que a barragem toma o nome da aldeia, que se enfaixa no vale acima mencionado, o casario, as ramadas de vinha a deslizar pelo terreno granítico, até chegar a terrenos que possibilitem o cultivo do milho, batata e feijão, e também zonas que possibilitam a pastagem do gado.
Uma aldeia perdida no tempo que remonta a uma antiguidade totalmente desconhecida, havendo a possibilidade de ser anterior a 1220, ano em que S. João do Campo foi referenciada nas inquirições de D. Afonso II.
Uma aldeia que acabou por ficar conhecida com a sua submersão pela albufeira, e que até 1971 teve nas suas gentes uma organização comunitária perfeita, relevando para uma superioridade na economia local, pastoril e agrícola.
Quem for à barragem tem a possibilidade de ir o mais perto possível à aldeia mediante uma contribuição, sendo esta aproximação feita num dos lados da barragem. Mas se estiver interessado em ver verdadeiramente a aldeia em ruínas, poderá fazê-lo quando a barragem estiver vazia para limpeza ou nos períodos de seca, em que o nível da água desce e põe à vista o que resta da aldeia.
A Barragem está situada na estrada N307, pouco mais de 1 quilómetro a noroeste de Campo do Gerês.