Sendo esta fonte de relevância, e como não se digna a ter uma descrição, a possível informação é de que foi mandada construir pelo filho de D. Manuel I, o que corresponde ao séc. XVI. A fonte em pedra é formada por dois arcos de volta perfeita, sendo um deles encimado pelas armas reais do Príncipe D. Luís.
Está situada junto do rio Zela e perto da Ponte Romana.
É rasgada por um portal reto de molduras, sobrepujado de frontão curvo interrompido por um nicho. Estes estão ladeados por duas janelas retas, encimadas por frontões curvos.
É arrematada por frontão de aletas, estando ao centro o brasão de armas.
Por cima da porta ostenta o mais antigo brasão municipal de Vouzela.
Trata-se de um edifício barroco onde a característica principal que o distingue dos outros congéneres é a existência de um sino no nicho que se sobrepõe à porta principal e que se prende com a função original do edifício.
De planta retangular, é formada por nave e capela-mor, sendo precedida pela torre campanária, com sineira dupla, edificada no século XVII.
A fachada simples é rasgada por um portal em arco quebrado assente sobre colunelos, encimada por uma rosácea. Nas partes laterais as cachorradas estão consideradas pelos historiadores como as mais interessantes tributárias da arte do período, apresentando um conjunto de cornijas de modilhões, zoomórficos e geométricos.
No interior, a relevância situa-se para a Capela do Santíssimo Sacramento, mandado construir por Afonso Lopes de Almeida nos finais do século XV, e que só viria a ser acabada em 1513 pelo seu filho Fernão Lopes de Almeida, que aí se fez sepultar com a sua mulher.
A capela-mor foi redecorada no século XVIII, recebendo um retábulo-mor joanino de talha dourada e policromada, que forma um conjunto de abóbada de berço de madeira, dividida em vinte caixotões dourados e policromados decorados com símbolos marianos.
Está classificado desde 1922, como Monumento Nacional.
Vouzela é das poucas excepções que não foi premiada com o foral, mas teve o privilégio de ser concelho das vastas terras de Lafões desde 1436 até ao século XVII. Contudo, já Vouzela era capital concelhia, Lafões tinha conseguido obter dois forais, com o primeiro a ser-lhe atribuído em 1336 por D. DInis e o segundo por D. Manuel I em 1514.
Entretanto, Vouzela conserva o pelourinho do século XVIII que se ergue sobre um prisma quadrangular de arestas molduradas com dois ressaltos escalonados, sendo o inferior em pirâmide truncada e o superior na posição invertida.
Sobre este corpo irrompe o troço inferior do fuste. Este troço equivale a um quarto do total do fuste, semelhante ao do prisma da base, que termina num anel moldurado, na qual segue a coluna, mantendo a secção quadrada como as molduras das arestas.
O fuste morre num ábaco ou tabuleiro quadrado, sendo este ornado com uma cercadura de palmetas, envolvendo o bloco de remate que consta de uma pinha encimada por pequena coifa pragueada. Da união entre o tabuleiro e remate, a meio da bordadura de palmetas, em dois lados opostos, partem dois ferros em forma de pluma estilizada, que une as duas hastes lisas, cravando-se na horizontal no corpo da pinha.
Desde do ano de 1933, este pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público.