Não há qualquer historial sobre este elemento patrimonial, acreditando-se que pertença à época medieval, segundo o historial da freguesia que estava indicado nas inquirições de 1258, e para sustentar esta ideia a igreja ser considerada ao Padronado Real.
Apresenta um soco de três degraus quadrados, elevando-se o fuste quadrado sobre duas bases também quadradas, sendo a inferior maior, tendo nas quatro faces inscrições de homenagens. A coluna termina com brasões de armas nas quatro faces. É arrematado por uma esfera em pedra, encimada por uma cruz.
A Torre é datada dos finais do século XIII, apresenta uma planta quadrangular, erigida sobre um pódio, encontrando-se num estado quase ruinoso mas mantendo-se duas paredes da estrutura original.
A Torre está classificada como Imóvel de Interesse Público, desde 1944
No lugar da Patanha e no largo com o mesmo nome da Capela de Santo António, a incerteza reside quanto à sua edificação, contudo a sua simplicidade assemelha-se aos templos da época medieval.
Apresenta-se com uma planta retangular, com um único portal, em arco de volta completa e uma sineira. A entrada é antecedida por uma alpendre formado por oito colunas e três entradas e uma cobertura comum a toda a capela.
Estas são as únicas referências a este templo. De facto a simplicidade que apresenta na fachada é uma das características da época medieval.
De planta longitudinal, é formada por nave e capela-mor retangulares.
Apresenta uma fachada em empena, encimada por pináculos, sendo ao centro por uma cruz. É rasgada pelo portal principal em arco de volta perfeita, encimada por uma janela.
No lado direito adossada à fachada eleva-se a torre sineira.
