Esta capela foi edificada no ano de 1742, erigida com a imensa devoção dos moradores, sendo estes os maiores contribuidores, através das esmolas, justamente para a colocação de Nossa Senhora dos Remédios.
Apresenta uma forma octogonal, com aberturas de molduras simples e coroadas por pináculos de esfera. O campanário é coroado por frontão de lanços com enrolamentos.
No seu interior possui um retábulo de madeira dourada e marmoreada, de estilo rococó, pertencente à segunda metade do século XVIII. Ao centro está a imagem seiscentista de Nossa Senhora dos Remédios, de calcário.
As paredes possuem painéis de azulejos figurativos de temática religiosa com cercadura rococó.
O fosso seria inundado pelo rio Pavia ou pela ribeira de Santiago.
A Cava seria um acampamento romano do século I a.C., embora também se tenha atribuído a construção aos árabes.
Apenas no século XX se atribuiu o nome de Viriato à Cava.
A Cava do Viriato é Monumento Nacional desde 1910.
A considerada fonte velha, edificada em 1523, encontra-se no muro de suporte do jardim, em arco de volta quebrada encimado por um brasão e fechado por uma porta de madeira, que protege a mina de água.
Em frente situa-se a outra fonte do século XVII, considerada a fonte nova, com uma fisionomia distinta. Apresenta uma estrutura em forma de templete que delimita a área do tanque quadrangular, com quatro colunas toscanas e cobertura com cúpula semi esférica, encimada por pináculo de esfera.
Fonte edificada no século XVIII, está dividida em três corpos, através de pilastras coríntias que correspondem às três bicas, com uma configuração foral e respectivas taças em forma de conchas.
O remate é composto por um frontão de lanços e pináculos, possuindo na cornija dois fogaréus que ladeiam as Armas Reais de Portugal.
Esta é a igreja mais imponente, maravilhosa e majestosa que a Misericórdia tem, apesar da maior incerteza quanto ao lugar, fundação e finalmente a caracterização.
Tantas incertezas, tantas datas ou testemunhos, fazem contudo corresponder a fachada no contexto que a cidade de Viseu conheceu em meados do século XVIII.
A igreja é de um só plano, a fachada é dividida por pilastras que flanqueiam as portas no piso térreo e as janelas com balaustradas no segundo piso. Ao centro abre-se o portal, encimado por uma varanda também com balaustrada.
A fachada em empena acompanha o desenho do frontão, enquadrando as Armas Reais. Nos panos laterais, uma cimalha interrompida por acrotérios percorre o edifício, e duas torres projectam o edifício na vertical.
No interior apresenta uma talha polícroma e sem dourados, e o retábulo-mor possui uma imagem de Nossa Senhora da Misericórdia, do século XVIII.