Por haver falta de uma igreja, o que obrigava os habitantes de Monte a deslocarem-se a localidades vizinhas, os próprios habitantes se dispuseram a construir uma igreja, estando esta já em fase adiantada em 1911 e aberta ao público em 1912. A dedicação da igreja a Santo António fez com que a povoação passasse a ter a designação de Santo António do Monte.
Por a construção depender unicamente das possibilidades dos paroquianos, esta estendeu-se até 1951, ano em que ficou finalmente terminada.
A fachada da igreja é composta pela porta sobreposta por três janelas, todas em arco abatido. No lado direito da igreja ergue-se a torre sineira com duas janelas na vertical, idênticas às da fachada da igreja, e terminando com a ventana sineira e o coruchéu piramidal.
No interior mostra o altar-mor dedicado a Santo António, ladeado por dois altares dedicados respetivamente ao Coração de Jesus e ao Coração de Maria.
A fachada é aberta pela porta principal sobreposta de outra porta também retangular com um varandim. Termina com o tímpano contracurvado e uma cruz.
No lado esquerdo ergue-se a torre sineira com três registos, sendo o primeiro e o segundo ocupados por uma grande janela cada um, e o terceiro pela ventana sineira em arco perfeito. Termina num coruchéu piramidal.
No interior vemos a imagem de Nossa Senhora das Dores, e uma grande imagem do Senhor Bom Jesus.
Ficou a promessa do povo de Terra do Pão de gravar o seu nome no tímpano da fachada. Este entendeu que o nome da sua mulher, Margarida, também deveria ser recordado na igreja, daí ter feito a dedicação a Santa Margarida, para o que trouxe uma imagem desta santa para a nova igreja.
A fachada da igreja é aberta pela porta sobreposta de duas janelas, todas em moldura retangular e arco abatido. No tímpano está gravado o nome do fundador, o orago e a data da fundação. Termina com pináculos e uma cruz.
No lado esquerdo ergue-se a torre sineira com a ventana do sino em arco perfeito e terminada num coruchéu piramidal.
Posteriormente a 1871 foi feita uma remodelação da frontaria da igreja, ficando então como está atualmente. Foi também desta época o restauro do interior.
A fachada é ladeada por duas torres sineiras, sendo os três corpos, central e torres, ladeados por cunhais de basalto.
Na fachada abre-se o arco de entrada em volta perfeita formando um pequeno átrio que antecede a porta principal da igreja. Superiormente a este arco estão duas janelas ladeadas por outras duas janelas no corpo das torres. O conjunto das janelas é sobreposto por entablamento. O arco da entrada é também ladeado por janelas num primeiro registo dos corpos das torres. Todas as aberturas são em arco de volta perfeita.
As torres sineiras são compostas por três registos, os dois inferiores correspondentes às janelas referidas e os superiores correspondentes às ventanas sineiras. As torres terminam em pirâmides octogonais.
O interior é composto por três naves separadas por arcos de volta perfeita e capela-mor tendo adossadas sacristias em ambos os lados. Existem em cada nave lateral três retábulos de talha e na nave central vemos dois púlpitos.
O arco triunfal, que separa a nave da capela-mor, é revestido a talha dourada.
Os altares e retábulos mostram decoração do século XIX. A capela-mor, em talha barroca dos finais do século XVII, apresenta uma coleção riquíssima de azulejos relatando a vida de Santa Maria Madalena.